Resenha #42: Como Falar Dragonês e Como Quebrar a Maldição de um Dragão - Cressida Cowell

, em quinta-feira, 15 de março de 2012 ,
Editora: Intrínseca
Páginas: 237
Ano: 2010

Sinopse (Skoob):
Soluço Spantosicus Strondus III foi o mais grandioso herói já visto em todo o território viking. Ele era bravo, impetuoso e muitíssimo inteligente. Mas até mesmo os grandes heróis podem ter dificuldades no começo. Principalmente se têm como companheiro um dragãozinho teimoso e mal-educado. Nessa nova aventura da série, o dragão Banguela foi capturado, um nanodragão está prestes a virar refeição e Dragões-tubarões estão à solta. Mais uma vez, os vikings precisam de um salvador... Soluço! Com aventura, ação, muito humor e ilustrações divertidíssimas, a receita do sucesso de Como treinar o seu dragão é seguida à risca no terceiro lançamento da série escrita e ilustrada pela inglesa Cressida Cowell, autora premiada de obras infantis e infantojuvenis. Crianças, jovens e adultos que já conhecem Soluço e o dragão Banguela, seja das páginas dos livros, seja das telas de cinema, não vão perder essa nova história. 


A terceira aventura de Soluço e Banguela começa com a aula de “Como abordar uma nau inimiga”. Soluço e Perna-de-Peixe construíram seu próprio barco, o Papagaio-do-mar Esperançoso, um barquinho redondo e desengonçado – como seus navegadores. A missão é abordar embarcações de pescadores pacíficos, mas o dia está impossivelmente nublado. Daí vocês já podem imaginar o que aconteceu, não é?
Melequento dá um encontrão no barco do nosso herói e o faz sair girando no meio da névoa, afastando-os do grupo viking. Soluço e Banguela discutem e o dragãozinho se anuncia em greve! Isso mesmo, ele vai para o topo do mastro e fica se fazendo de surdo enquanto Soluço lhe pede que procure por dragões-tubarão.
Então eles avistam um navio enorme cercado por dragões e, em seu desespero, Perna-de-Peixe diz ser um barco pesqueiro e se aproxima, apesar de Soluço dizer que os dragões estão dizendo coisas horríveis. Nesse momento, eles encontram – na verdade – um navio com 350 soldados romanos sequestradores de dragões. Os garotos são levados a presença do Cônsul Gordo e do General Magro e aprisionados.
Banguela tenta resgatá-los, mas termina preso. Soluço e Perna-de-Peixe conseguem voltar a Berk, mesmo sem Banguela e com o caderno de anotações do herói pela metade.
Vocês devem estar se perguntando que caderno é esse? O nome dele é “Como falar dragonês” e é onde Soluço faz todas as suas anotações sobre dragões: características de cada raça, dicionário da língua, peculiaridades nos cuidados com Banguela e outras coisas.
Mais duas coisas importantes acontecem: Soluço e Perna-de-Peixe são sequestrados pelos romanos e nosso herói conhece Ziggerastica, o nanodragão. Mas a importância desses fatos vocês só descobrirão lendo.

A cada volume das memórias de Soluço que leio, me afeiçoou mais a ele e seu pequeno dragão. Além de me divertir com as enrascadas nas quais eles se metem.

Nota: 5/5.

Editora: Intrínseca
Páginas: 240
Ano: 2010

Sinopse (Skoob):
Será que Soluço vai encontrar o antídoto para a picada da Vorpente Venenosa e ainda por cima derrotar o assustador Garra da Destruição? E ele conseguirá vencer o perigoso machado de Norberto, o Demente, para mais uma vez ser o herói da história?

Agora é inverno em Berk. O inverno mais frio em 100 anos: todos os mares estão congelados e para passar de uma ilha a outra basta usar trenós e dragões-de-trenó-dentes-de-sabre. E os jovens heróis vikings estão encarando sua primeira expedição de caça com arco e flecha sobre esquis.
A única recomendação de Bocão é que os garotos façam silêncio e não se aproximem da ilha de Histeria, pois os histéricos são temidos até pelos Cara de Brutamontes – outra tribo viking. Histeria é isolada das demais ilhas por causa de um Garra de Destruição que, infelizmente, está preso pelo gelo.
É também o período de hibernação dos dragões, em que eles cavam buracos na terra para dormir quentinhos e não correr o risco de entrar em coma. Os únicos dragões a não hibernar são os de trenó. Soluço não está de folga de Banguela nesse momento, porque o dragãozinho cavou um buraco muito raso e obrigou o garoto a carrega-lo consigo por medo de Banguela entrar em coma.


Soluço e Perna-de-Peixe saem em dupla para caçar Pica-neves Semipintados e o amigo de nosso herói parece estar bastante resfriado, além de ficar caindo o tempo inteiro. Então eles encontram com quem? Com histéricos! E Perna-de-Peixe parece enlouquecer, esquiando diretamente para os vikings adultos e gritando impropérios para eles.
Os garotos conseguem escapar por pouco de uma baita enrascada, mas Soluço é ameaçado de morte por Norberto, o Demente – líder dos histéricos – pois acertou uma flecha na poupança do homem.
No dia de Freya, que é o início da primavera, há um festival em Berk, com visita de outras tribos e competições entre os clãs. Perna-de-Peixe enlouquece novamente e grita com Stoico, sendo levado à casa de Velho Enrugado para ser cuidado. O avô de Soluço diz que Perna-de-Peixe está com Vorpentite, doença causada pelo nanodragão Vorpente Venenosa, e que a única cura está na ilha de Histeria.
Stoico proíbe Soluço de ir buscar tal remédio e ainda pede que o filho mude de amizades, mas o garoto não se deixa convencer e vai atrás de Caolho – o dragão-de-trenó – para leva-lo até os histéricos. Camicazi (garota viking que trava amizade com Soluço no livro Como Falar Dragonês) se oferece para ir junto.
Eles acham a cura? E o Garra de Destruição? Leiam Como Quebrar a Maldição de um Dragão para descobrir.

Dá pra resistir a essa fofura? *-* 

A cada livro que passa, Soluço e seus amigos se metem em encrencas maiores que as anteriores. Mas as aventuras trazem aliados para o jovem e inteligente viking e mostram a ele quem são seus verdadeiros amigos.
Eu não me canso de observar como Bocão Bonarroto é uma pessoa gentil e ordeira que gosta muito de Soluço:
“DESÇAM E FIQUEM EM POSIÇÃO DE SENTIDO, SEUS PATÉTICOS PINGOS DE COCÔ DE INSETO!”
Pág. 18.

Nota: 5/5.

Camila Araújo

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