#131: Ladrão de Almas - Trilogia Taker 01 - Alma Katsu

, em sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013 ,

Editora: Novo Conceito
Páginas: 430
Ano: 2012

Sinopse (Skoob):
No turno da noite de um hospital no estado do Maine, o Dr. Luke Findley espera ter outra noite tranquila com lesões causadas pelo frio extremo e ocasionais brigas domésticas. Mas, no momento em que Lanore McIlvrae — Lanny — entra no pronto-socorro, muda a vida dele para sempre. Uma mulher com passado e segredos misteriosos, Lanny não é como as outras pessoas que Luke conhceu. E Luke fica, inexplicavelmente, atraído por ela...mesmo sendo suspeita de assassinato. E conforme Lanny conta sua história, uma história de amor e uma traição consumada que ultrapassam tempo e mortalidade, Luke se vê totalmente seduzido. Seu relato apaixonado começa na virada do século 19 na mesma cidadezinha de St. Andrew, quando ainda era um templo puritano. Consumida, quando criança, pelo amor que sentia pelo filho do fundador da cidade, Jonathan, Lannyfará qualquer coisa para ficar com ele para sempre. Mas o preço que ela tem de pagar é alto — um laço imortal que a prende a um terrível destino por toda a eternidade. E agora, dois séculos depois, a chave para sua cura e salvação depende totalmente de seu passado. De um lado um romance histórico, de outro uma narrativa sobrenatural, Ladrão de Almas é uma história inesquecível sobre o poder do amor incondicional, não apenas para elevá-lo e sustentá-lo, mas também para cegar e destruir. E revela como cada um de nós é responsável por encontrar o próprio caminho para a redenção.


Ladrão de Almas tem uma capa que chama a atenção. Eu acho muito bonita, na verdade. (Aliás, faz séculos que não olho meu cacto, acho que ele morreu... ¬¬ E isso não tem nada a ver com a história do livro... rs)
A sinopse me deixou curiosíssima, acreditando que seria um romance sobrenatural com ação, pessoas fugindo de outras e algo bem obscuro, mas... A narrativa é um tanto lenta e um pouco confusa, porém – ao mesmo tempo – a história me deixou intrigada. Então eu fui arrastando a leitura por umas duas semanas (li vários livros no meio), sempre curiosa com o que ia acontecer e na esperança de uma agitação, mas a narrativa continuou morna todo o tempo.

Lanny, ou Lanore – como era chamada nos idos de 1810, é uma criatura sobrenatural que está viva há uns 200 anos. Na mesma hora vocês vão pensar que ela é vampira. Eu também acho que seja, mas não tenho certeza, porque durante a narrativa não é usado um termo exato para definir o que ela e os outros iguais a ela são.
Bem... Lanny está no Maine, numa cidade esquecida no meio da neve chamada St. Andrew. Esta cidade cresceu do vilarejo onde ela nasceu e Lanore voltou para atender ao pedido de um amigo, mas não é aqui que a história começa.
Tudo começa quando Lanny é levada ao hospital em roupas ensanguentadas, pelas mãos da polícia local, acusada de assassinato. Ela é atendida pelo Dr. Luke Findley e sente algo como uma conexão entre eles, assim começa a contar sua história e a demonstrar sua imortalidade no intuito de convencê-lo a ajuda-la a fugir.
Luke, que vinha sofrendo solitário depois de se divorciar e se ver afastado das filhas e de ter perdido os pais, resolve ajuda-la e não faz muitas perguntas, simplesmente vai fazendo tudo que a Lanny pede, praticamente sem hesitar. Comportamento esse que não me convenceu, afinal ele é um homem adulto e vivido, mas sai fazendo tudo que uma suposta assassina diz mesmo sem estar sendo coagido? Realmente não fui convencida.
Essa é a parte da história que passa durante os dias de hoje, mas isso deve ocupar apenas umas 100 páginas, eu acho. Os demais capítulos são narrados por Lanny, enquanto ela conta como se tornou o que é e o que fez para chegar ao suposto assassinato do qual foi acusada.
A lentidão do livro se dá justamente nessa narrativa do passado, pois é apenas uma narrativa. Não me trouxe muita emoção. Há momentos que deveriam ser tensos, mas não me abalaram. Outros que deviam ser mais emocionantes, mas também não me enlevaram. Para fechar, o final é chato e sem graça. Não sei se vou querer ler a continuação.

Resumindo, a história tem um potencial enorme, mas – para mim – não foi bem trabalhada pela Alma Katsu.
E que título é esse? Nem combina com a história...

Nota: 3/5.

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