#199: O Cirurgião – Rizzoli & Isles #1 – Tess Gerritsen

, em quarta-feira, 30 de outubro de 2013 ,
Editora: BestBolso
Páginas: 335
Ano: 2011

Sinopse (Skoob):
Tess Gerritsen, neste livro assustador, narra o rastro de sangue deixado por um assassino cruel. O agressor entra na casa de suas vítimas na calada da noite e segue até o quarto delas. Mergulhadas em sono profundo, as mulheres ignoram que irão acordar para um terrível pesadelo... A precisão com que ele investe contra as mulheres, somada à crueldade de agressão - útero das vítimas é arrancado -, sugere que o responsável pelas atrocidades seja um médico psicopata. Os jornais de Boston passam então a chamá-lo de "O Cirurgião". Em um livro de tirar o fôlego e com descrições minuciosas, a autora nos apresenta a um rico universo de personagens, ao criar um romance de suspense e profundidade inéditos. 


Jane Rizzoli está trabalhando na Delegacia de Homicídios da Divisão de Entorpecentes de Boston há seis meses. Na verdade, ela está lutando com unhas e dentes para manter sua posição de detetive num meio onde só há homens. É aí que surge um caso de grande expressão que pode consolidá-la ali.
O assassino entra na casa de suas vítimas durante a madrugada, amarra as mulheres à cama, abre seus abdomens e retira o útero, matando-as em seguida com um corte na garganta. Ele não deixa digitais, fluídos ou cabelos e não há pistas. Porém, dois anos antes, o mesmo tipo de crime aconteceu em Savannah, mas o assassino da vez está morto e a polícia não sabe se está lidando com um imitador ou um aprendiz.
Thomas Moore, um dos detetives mais experientes da divisão, estava se encaminhando para suas férias quando foi chamado para o caso em questão. Ele volta para acompanhar a autópsia feita pelo Dr. Ashford Tierney e é aí que entende o motivo de ter sido chamado de volta: a vítima atual – Elena Ortiz – exibe os mesmos ferimentos que uma vítima de um ano atrás – Diana Sterling – que continua com o caso em aberto por falta de pistas.
Rizzoli está chefiando a investigação do caso atual, mas terá que trabalhar com Moore, pois ele está familiarizado com o caso anterior. Eles não se dão exatamente bem, mas conseguem conviver, pois Moore é justo e um dos poucos que escuta Jane. Eles descobrem que há uma vítima do assassino anterior que sobreviveu e está morando em Boston, então vão atrás de Catherine Cordell, médica traumatologista.
De início, Catherine não quer ajudar, pois é muito doloroso reviver o que se passou com ela, mas quando uma terceira vítima aparece e com a insistência do detetive Moore, ela termina tentando ajudar a polícia.
O Cirurgião, como é chamado pela mídia, consegue se manter bem fora do radar, mas ele parece querer assustar Catherine e é por aí que a polícia pode vir a conseguir alguma pista.

O livro é tão bem escrito – nota-se a pesquisa feita nos termos e procedimentos médicos – que a impressão que dá é que a qualquer momento vai escorrer sangue das páginas. rs
Os personagens são carismáticos e profundos. Jane está claramente tentando se provar e dá para entender, pois ela é a única mulher na delegacia e nem sua família apoia seu trabalho. Moore é justo e confiável. E Frost, o outro novato e parceiro de Rizzoli é legal também.
O assassino é muito bem construído e o livro mostra seus pensamentos e planejamentos em alguns momentos, deixando que o leitor crie uma imagem dele aos poucos.
Agora, quem assistiu a todo o seriado antes de ler o livro – como eu – vai notar várias diferenças, mas isso não me incomodou, pois logo de início eu consegui dissociar o livro da série e para mim agora existem duas Rizzolis. A única coisa que não deu para esquecer foi de ler o nome da Jane com a entonação que a personagem faz no seriado ao atender ao telefone. =P
E eu senti falta da Isles que não aparece nesse volume. Assim que der vou pegar o livro dois emprestado e espero que a Isles esteja nele, pois quero conhece-la.


Nota: 4,8/5.

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