#266: Perdendo-me – Cora Carmack

, em quarta-feira, 5 de novembro de 2014 ,


Editora: Novo Conceito

Páginas: 284

Ano: 2014



Sinopse (Skoob):

VIRGINDADE. Bliss Edwards vai se formar na faculdade e ainda tem a sua. Chateada por ser a única virgem da turma, ela decide que o único jeito de lidar com o problema é perdê-lo da maneira mais rápida e simples possível com uma noite de sexo casual. Tudo se complica quando, usando a mais esfarrapada das desculpas, ela abandona um cara charmosíssimo em sua própria cama. Como se isso não fosse suficientemente embaraçoso, Bliss chega à faculdade para a primeira aula do último semestre e... adivinhe quem ela encontra?




Bliss Edwards está prestes a começar seu último período na faculdade, tem 22 anos, e ainda é virgem. E, além disso, ela fez a besteira de confessar tal fato para sua amiga maluquinha, Kelsey. Agora, na véspera da primeira aula do último semestre, Kelsey está obstinada a ajudar Bliss com seu “probleminha” e elas saem à caça.

Depois de Kelsey apontar algumas possibilidades em meio ao movimento do barzinho e Bliss vetar todas, elas se separam. No caminho para o banheiro, Bliss dá de cara com um cara – gato – lendo Shakespeare. Shakespeare no meio de um barzinho onde as pessoas vão para azarar. Aquilo é tão absurdo para a mente já atordoada de Bliss que ela fala com o cara. E ele responde. Com sotaque britânico. Ela quase colapsa na frente dele. E ele a chama para sentar em sua mesa.

O cara gato de sotaque britânico se chama Garrick. Eles conversam, se entendem e gostam um do outro. Bliss, de pileque e com vontade de perder a virgindade, o leva para seu apartamento. Porém, quando as coisas esquentam, ela começa a pensar demais e termina dando uma desculpa esfarrapada para fazer Garrick ir embora.

Até aí tudo bem. O mico foi grande, mas ele vai embora sem ficar muito chateado. Bliss acredita que as coisas ficarão bem depois disso, que ela provavelmente daria um jeito e nem o veria mais. Mas o universo não pode ser tão bom com ela, não é mesmo? Quando ela e Kelsey chegam na primeira aula no dia seguinte, atrasadas, quem está lá? Isso mesmo, Garrick, o cara gato com sotaque britânico. O cara gato com sotaque britânico que Bliss dispensou com a desculpa mais esfarrapada e mentirosa no dia anterior. E ele será professor dela por todo o semestre, em uma das aulas mais importantes pré-formatura.



Como vocês podem ver, confusão pouca é bobagem na vida da Bliss. O mais engraçado é que metade das confusões começam apenas na cabeça dessa personagem muito doidinha e terminam passando para o mundo real porque ela é desajeitada com alguns assuntos, paranoica com outros e pensa demais sobre tudo.

Perdendo-me é muito divertido. Pela capa e pela sinopse eu esperava um livro bem no estilo hot, mas ele não é assim. Ele é sobre o começo de um relacionamento que tem tudo para dar errado, mas que pode dar muito certo.

Garrick é inglês, cavalheiro e lindo! Daí não precisou muito para o meu lado piriguete literária se encantar logo por ele. Garrick é o tipo de cara que muita mulher quer: responsável, atencioso, preocupado, cuidadoso e divertido.

Além dele, alguns amigos de Bliss têm um bom destaque na história. Kelsey é a típica amiga desbocada e eu gostei muito dela. Tem outros amigos que acho melhor deixar para vocês descobrirem lendo.

Não é aquele livro “uau, que maravilha!”, mas valeu bastante a leitura que foi bem rápida e divertida.



Nota: 4/5.



Trilogia Losing It:

  1. Perdendo-me
  2. (*Keeping Her – 1.5)
  3. (*Inking Him – 1.6)
  4. Fingindo
  5. Encontrando-me
  6. (*Seeking Her – 3.5)
*Pela informação no verso do livro, acredito que a Novo Conceito só vai lançar as obras centrais da trilogia.

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