Games #3: Entre no Ritmo
Muita gente não gosta de jogos do gênero de música ou dança... na verdade, esse gênero não tem uma quantia considerável de títulos, mas atualmente isso mudou. Com o advento dos games à base de sensores de movimento o mercado para esse tipo de jogo aumentou. Um dos títulos que ficou bastante famoso foi “Just Dance” da Ubisoft, cujos volumes 1 e 2 eram exclusivos para Wii e volume 3, que eu vou abordar mais, está também disponível para Xbox 360.
Just Dance 3 é feito principalmente para se jogar com seus amigos. Assim como seus antecessores, é feito quase exclusivamente para o modo multiplayer, ou seja, é perfeito para quem está dando uma festa. No Wii, é necessário o movimento apenas de uma mão, porém no Kinect essa história muda. Você se vê obrigado a fazer os movimentos com o corpo todo (e olha que é bem cansativo), mas isso só deixa o jogo melhor e mais real.
Uma novidade são as coreografias feitas para quartetos, onde cada jogador passa a realizar um movimento diferente. Mesmo usando muito espaço, isso garante o objetivo do jogo: risos! Sem falar nas músicas presentes no game, que vão de canções bem conhecidas (como “E.T” de Katy Perry ou “Take On Me” do A-Ha) a outras bem estranhas, como “Let’s Go to the Mall”, da série “How I Met Your Mother” ou a música tema dos jogos do Mario.
E para não cansar do jogo, o sistema de Mojo utiliza as estrelas obtidas ao fim de cada música para habilitar novos modos, ampliando a playlist com desafios extras. Isso ajuda a ampliar a vida do game, pois afeta as coreografias. Por exemplo, músicas que ganham uma coreografia absurdamente difícil ou mash-ups (misturas) de 2 músicas do jogo!
Outra novidade (para Xbox 360) de JD 3 é o modo Just Create, que seria o lugar onde você cria suas próprias coreografias, substituindo a figura do dançarino por uma representação do jogador na frente do Kinect.
São três modos diferentes. No caso de Coach Me, o usuário deve imitar os movimentos do boneco na tela, para que, no resultado final, sua figura mantenha os passos clássicos da música. Tem o Free Style, que dá total liberdade para os dançarinos. Você pode escolher uma das canções e refazer a coreografia ao seu gosto. E tem o Dance Off, que é um mix dos anteriores. O bom do Just Create é que você pode disponibilizar suas criações no Xbox Live!
O problema da versão para Xbox 360 são os vários machucados, tropeções, pisadas no pé... que não era incomum pra versão do Wii!Mas também tem a questão da altíssima sensibilidade do Kinect, que atrapalha na hora de selecionar coisas no menu ou identifica movimentos até de pessoas paradas (fantasmas?).
Eu aconselho a tentarem jogar esse jogo! É bem divertido! Exceto se você for obeso (joga pra emagrecer!) ou Forever Alone (a culpa não é minha!).
Samuel (@SamOfABitch)
Meme: Dia da Música - Val Jr.
Cite as 10 músicas que você mais ouve ultimamente:
Errr... Acho que ouço muita música e o last.fm não me ajudou nessa... Pelo que vi, alguns são mais recorrentes... Infelizmente não fui educado em músicas brasileiras (e aqui não posso por Tribalistas, né?)... Vários artistas que ouço demais não estão nessa lista mais recente... Mas lá vai (mas não na ordem decrescente):
1. The Young Professionals – D.I.S.C.O. (essa eu preferi por em primeiro porque foi algo arrebatador… e danças com letrinhas são boas sim, oras!)
2. R.I.O. – Like I Love You (na verdade é o CD todo dele, muito do ótimo por sinal, mas só indicarei uma... comprem o CD, por favor!)
3. The Wanted – The Weekend (uma das boybands que não vi ninguém por aqui conhecer, mas me faz dançar toda vez omg)
4. Taio Cruz ft. Pitbull – There She Goes (Pitbull hoje em dia é o Timbaland de 06 anos atrás, é interessante... e muito, muito bom!)
5. Frankmusik – The Fear Inside (uma coisinha geek e me faz voar omg)
6. Rihanna – Where Have You Been (CD de lançamento angustiante esse TTT, mas se me fez balançar o pé e a cabeça, vale a pena!)
7. Adele – Set Fire to The Rain (não, não sou levado pela massa, sofri um bocado no começo do ano atrás do 19 e do 21, ouço os seus singles por demais enquanto estudo, mas essa música ganhou um lugarzinho especial nos últimos dias)
8. Mylène Farmer – Du Temps (mais uma que só posso indicar uma, mas que vale o CD de bests todo! Ainda baixarei a discografia completa dessa grande francesa!)
9. Dev ft. Enrique Iglesias – Naked (sim, criei uma coisa com ele, fazer o quê? E essa é recentíssima, agradou!)
10. Lana Del Rey – Born To Die (tão calma, estilosa e assassina, uma voz que me quebrou as pernas há 01 dia e vai ficar por um bom, bom, bom tempo)
Coloque abaixo o melhor videoclipe lançado em 2011, em sua opinião:
Aí já é uma maldade assustadora.... eu sinceramente não sei o que responder... mas o que eu mais gostei foi Foster The People – Call It What You Want (http://www.youtube.com/watch?v=1prhCWO_518&ob=av2n)
Val Jr.
Resenha #29: Eu sou um gênio de maldade inenarrável e quero ser seu presidente de turma - Josh Lieb
Páginas: 328
Ano: 2011
Sinopse (Skoob):
Oliver parece ser um garoto bem normal Mora em Omaha, Nebraska. Gosta de queijo quente - feito pela sua mãe - e seu melhor amigo é, na verdade, uma amiga, mais precisamente uma pit bull, chamada Lollipop. Ah, é claro... Ele é um gênio do mal e está a caminho da dominação mundial. E ninguém pode impedi-lo de conseguir o que quer. Nem Jordie, o bully da turma. Nem seu professor de inglês. Sr. Moorhead, que apesar de tudo não consegue disfarçar que está careca. Nem mesmo o arquiinimigo de Oliver: seu "Papai". (Ele odeia quando Oliver o chama assim). Não importa quantos ditadores Oliver precisará derrubar. Nem quantos presidentes ele terá que chantagear. Ou quantas vovós viciadas em bingo deverá subornar. O que Oliver quer, Oliver consegue. Pelo menos, até agora sempre foi assim. Porque, dessa vez, Oliver está concorrendo para ser o presidente da sua turma. E está prestes a descobrir que dominar o mundo e, na verdade, muito mais fácil que convencer outras crianças e votar em você. Mesmo quando você é um gênio de maldade inenarrável.
Tudo acontece porque um garotinho
“Sou o maior gênio do universo. Sou o maior gênio da história do universo. Para completar, sou constantemente, incondicionalmente, inenarravelmente mau, isso faz de mim a maior força maligna já criada.”
Pág. 11.
O livro conta a história de Oliver, ou Ollie para os íntimos. Quer dizer, Oliver conta sua vida aos leitores. Ele tem 12 anos e é um gênio que finge ser burro para que os outros não saibam de sua genialidade e possam ser manipulados por ele.
Oliver nos apresenta sua escola, sua casa e sua base secreta de operações.
Na escola começamos por conhecer Moorhead, o “descolado” professor de literatura, que fala de livros que Ollie afirma ter lido com 2 (Fahrenheit 451) e 5 anos.
Então há os colegas de classe, que Oliver considera inferiores. Até porque, para ele, crianças são vermes e só sabem rir/gritar/chorar alto demais e sem razão alguma. Somos apresentados a: Pammy Quattlebaum – espertinha puxa-saco; Jordie Moscowitz; Tatiana Lopez – a garota mais cruel da escola; Randy Sparks – o garoto mais ridículo da escola; Liz Twombley – a garota mais popular da escola e alguns outros colegas que ou são inúteis para Ollie, ou podem ser aproveitados em seus planos.
Quanto à família de Oliver, ele adora a mãe que sempre o acarinha e faz sanduíches de queijo quente. Quanto ao pai, há um sério problema de relacionamento, pois o senhor nunca disse a ele que era um bom filho e nem que se orgulhava dele. O verdadeiro xodó de Ollie é Lollipop, uma pit bull vira-lata que ele só não gosta mais do que a mãe, porque a cachorra não faz queijo quente.
E ainda temos a base secreta, onde Oliver comanda todos os seus negócios. Ele tem um empregado, Lionel Sheldrake, que serve de testa de ferro e age como o magnata da cidade. Segundo Ollie, ele faz investimentos no mercado de ações desde os 7 anos e tem terras em todos os EUA e alguns outros países, times de beisebol, três jornais... Não vou contar tuuudo que ele tem, né?!
Ah! Esse império começou a ser construído com uma ida ao bingo com a avó e vinte dólares roubados da bolsa da mãe. E para proteger Oliver dos demais, a empresa – sem identificar a ele quem são – contrata vários seguranças que ele apelida de Pistola, Bardolfo e Nym. O resto é história (como ele mesmo diz).
O livro conta com imagens e notas de rodapé que ajudam a entender como Oliver vê o mundo e a captar suas ironias, respectivamente.
É, de um modo geral, uma comédia e eu devorei rapidamente – em pouco mais de um dia – pois a diagramação dos parágrafos é bem espaçada e você lê páginas e mais páginas sem sentir que passaram tantas.
Josh Lieb aborda, de uma maneira muito interessante, o mundo visto pelos olhos de um garoto de 12 anos que é desprezado por vários colegas por ser gordinho e – aparentemente – bobo. E mostra, de forma simples, como eleições estudantis podem mudar as relações entre as crianças.
Nota: 5/5.
Camila Araújo
P.S.: Ganhei esse livro na Gincana das Crianças do blog Viagem Literária, da Nanda Assis.
Cole Entrevista #1: Luciane Rangel
Vocês já pensaram em como seria entrevistar seus autores preferidos? E conhecer os autores brasileiros?
É isso que o Colecionadores de Histórias trará para vocês com sua nova coluna.
Luciane Rangel faz parte da geração que conheceu e se encantou com a cultura japonesa, que até hoje vem se espalhando por todos os continentes. Aprendeu com a criatividade oriental a desenvolver histórias originais, cativantes e bem estruturadas que logo repercutiram pelos fóruns e sites de relacionamento da web.
Seus contatos são:
lucynha_rj@yahoo.com.br
escritora@lucianerangel.com
@lucyrangel
1. Conte um pouco sobre você.
Bem, moro no Rio de Janeiro, tenho 28 anos, trabalho como professora e estou cursando Letras - Português/Japonês na UERJ. Sou formada em Direito, mas não exerço, já que minhas paixões são os livros e o magistério. Amo animais, atuo como protetora, e tenho dois virinhas lindos: o Guga, de 13 anos, e a Sussu, de 1 ano e meio, que pensa que é pitbull.
2. Como você entrou no universo dos escritores?
Comecei como ficwritter. Na verdade, escrevo desde 2003, inicialmente com fanfics de anime, mas logo passei para as histórias originais. Apenas em 2007 comecei a publicar minhas histórias na internet (e justamente com Guardians). O sucesso foi inesperado, e, atendendo aos pedidos dos leitores da internet, publiquei a história em livro. Inicialmente, era algo apenas para que os fãs pudessem ter a história “física” em livro, mas, novamente, me surpreendi ao ver Guardians alcançando um novo público.
3. Como é a busca por editoras?
Trabalhosa! Geralmente existem dois caminhos: o primeiro é enviar o original para editoras “tradicionais” e ter muita paciência e esperança de que alguém chegue a ler (o volume de livros que eles recebem é grande demais. Portanto, muita coisa nem chega a ser lida) e goste. E o segundo é buscar orçamento em editoras pagas, que foi o que eu fiz. Ainda assim, é um exercício de paciência. Muitos pedidos de orçamento que fiz nem foram respondidos, outros me apresentaram preços absurdos. Quando achei uma que se enquadrava no que eu esperava, fui atrás de outros autores que já publicavam lá, pra perguntar sobre o trabalho... enfim, é um pouco trabalhoso. Mas, graças a Deus, encontrei uma editora com um preço justo, ótimo tratamento e trabalho de qualidade, que é a Lexia.
4. O que te inspira para escrever?
Escritores são meio doidos, sabe? Logo, tudo pode ser base pra inspiração rs. Pessoas, situações, filmes, desenhos, mangás, livros... De onde menos se espera vem aquele pensamento de “vou escrever sobre isso!” rs
5. Quais dicas você daria para quem quer escrever profissionalmente?
Pratique MUITO. Antes de se aventurar a publicar algo, brinque muito de escrever. A internet é ótima pra isso, para iniciar a publicação de textos e ver a reação do público. Tire dúvidas, pesquise sobre os temas que vai usar, estude... Sempre digo que escrever é muito mais do que vomitar palavras num papel. É preciso disciplina e muito estudo e esforço.
6. Que autor (es) serve (m) de fonte de idéias para você?
Gosto de vários autores, mas não sei se poderia citá-los como fonte de ideias, pois meus autores preferidos escrevem estilos bem diferentes do meu rs. Gosto de Khaled Hosseini, Luiz Fernando Veríssimo, Dan Brown, entre muitos outros.
7. Que tipo de literatura te atrai mais?
Gosto de histórias de aventura e ficção.
8. Há novos livros em andamento? O que podemos esperar para o futuro?
Tenho algumas histórias iniciadas, mas ainda sem nada certo para futuras publicações. Atualmente estou muito envolvida na divulgação de Guardians.
9. Tem algum livro que você leu e não esquecerá jamais?
Muitos! A Cidade do Sol, A Revolução dos bichos, Anjos e demônios, Pollyanna, Marley e Eu... Só 5 tá bom, né? Senão passo o dia inteiro aqui escrevendo nomes de livros inesquecíveis rs.
10. E que personagem (ns) você considera inesquecível (eis)?
Para mim, foi a Mariam, de “A Cidade do Sol” (Khaled Hosseini).
11. Quer deixar alguma mensagem aos Colecionadores de Histórias?
Quero agradecer a todos os meus leitores pelo carinho e deixar um beijo especial para todos vocês! =)
Meme: Expectativas Literárias 2012
Hoje mostro pra vocês o meme que recebi da Kellen. O meme é o Expectativas Literárias 2012 e é hospedado pela Nat Puga. Para saber mais, visite o post oficial aqui. (Era pra ter postado antes, mas eu viajei no Ano Novo e esqueci que tinha esse post pronto...)
Meta de Leitura: no momento 42, mas ela aumenta na medida em que compro/ganho livros.
Primeiro do ano: foi o livro Lembra de Mim?, da Sophie Kinsella. Que eu adorei.
Gênero que vou ler mais: acho que vai se dividir bem entre romances e aventuras.
Gênero que vou ler menos: biografia e auto-ajuda (não gosto desses gêneros).
Lançamento internacional mais aguardado: nem sei. Não acompanho muito os lançamentos internacionais, gosto mesmo de ler em português.
Lançamento Nacional mais aguardado: o próximo livro da série Mortal e A Herança, do Christopher Paolini.
Lançamento de livro brasileiro mais aguardado: Crônicas dos Senhores de Castelo – Efeito Manticore, do G. Brasman e do G. Norris (estou quase dando unfollow no Brasman porque ele fica soltando quotes do livro no twitter).
Continuação de saga mais aguardada: internacional é o A Herança e nacional é o Efeito Manticore.
Final de saga mais aguardado: A Herança e a saga de Rangers – Ordem dos Arqueiros que também deve acabar em 2012.
Próximas compras: comprei A Rainha da Fofoca Fisgada e Rangers – Ordem dos Arqueiros – Halt em Perigo. Depois disso, só lembro de Lirael, do Garth Nix, que estou esperando a Rocco lançar.
Indicando 10 blogs:
Como não sei quem já recebeu indicação e quem não, fiquem a vontade para fazer se quiserem.
Resenha #28: As Esganadas - Jô Soares
Páginas: 242
Ano: 2011
Sinopse (Skoob):
Como ator e comediante, o Jô é um grande fazedor de tipos. Sabe como poucos construir um personagem, defini-lo com um detalhe e dar-lhe vida com graça e inteligência. Como autor, essa sua maestria se expande: os tipos são postos no mundo e, mais do que no mundo, numa trama — e o seu criador (eu quase escrevi Criador, pois não deixa de ser um trabalho de deus) se solta. Toda a ficção do Jô é feita de grandes personagens envolvidos em grandes tramas. Os tipos e a trama deste livro são especialmente engenhosos e através deles o autor nos dá um retrato saboroso do Rio de Janeiro no fim dos anos 1930 e começo do Estado Novo — o Rio das vedetes que davam e dos políticos que tomavam, das estrelas do rádio e das corridas de “baratinhas”. E nesse mundo em ebulição chega uma figura portuguesa, saída de um poema do Fernando Pessoa, para elucidar o estranho e terrível caso das gordas desaparecidas que… Mas não vou revelar mais nada. Um dos prazeres da literatura policial é ir acompanhando o desvendar de uma trama, levados de revelação a revelação por alguém com a fórmula exata para nos enlevar — e enredar. No caso do Jô, quem nos guia é um autor que já provou seu domínio do gênero, e que aqui se supera na perfeita dosagem de invenção, humor e erudição que nos prende desde a primeira página, desde a epígrafe. Prepare-se para ser enlevado e enredado, portanto. E prepare-se para outras sensações. Só posso dizer que a trama deixará você, ao mesmo tempo, horrorizado e com fome. E que depois da sua leitura os Pastéis de Santa Clara jamais significarão o mesmo.
Sabe aquela sensação em Moulin Rouge, quando o nosso escritor já revela uma morte triste, triste? Não estragou o filme. Não para mim. No romance brasileiro, conhecer o assassino das sofredoras gorduchas no Rio de Janeiro de 1938, conhecer os seus motivos parece despertar outra pergunta básica: como descobrir o assassino? E por que ainda não descobriram?
Para ajudar um membro da Polícia carioca, estribuchado e bem brasileiro, e seu fiel, magro, límpido, covarde e festeiro companheiro de trabalho, ajudarão: uma filha da grande sociedade carioca – que mais preza seu Anjo da Guarda Derringer (a arma) do que o sobrenome – e um barril em forma de detetive sem metafísica, tirado dos textos de Fernando Pessoa.
O caso não é tão fácil assim: as gordas desaparecidas e assassinadas viram receitas portuguesas, engasgadas com funis pela garganta, pagando pelo pecado da gula, mas quem?
Os leitores sabem quem é o assassino, mas os sentimentos são conflitantes: rir da polícia que não descobre (nem suspeita, ao menos) o que está “na cara”, escolher o herói mais cativante, angustiar-se com a demora na resolução... Mas como descobrir o assassino?
O romance é estudado, as referências bibliográficas no final do livro comprovam o cuidado em construir um contexto histórico – E GRAMATICAL, o mais charmoso para mim – adequado, nas vistas da Guerra Mundial... Sim, ganhei um autor quase favorito! Se o tema não me deixasse com certa fome...
Nota: 4,5/5
@vjtrick
Resenha #27: Um Dia - David Nicholls
Postado por
Luis Henrique - NTA / Nemo
, em
sábado, 14 de janeiro de 2012
,
às
08:00
.
Nenhum coment�rio.
Páginas: 416
Ano: 2011
Sinopse (Skoob)
Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
Emma Morley (Em) é uma espirituosa jovem cheia de ideais revolucionárias, faz questão de não parecer bonita como uma forma de protesto á ditadura da moda. Após a formatura é componente de uma pequena companhia de teatro, tem o sonho de ser uma famosa escritora, mas por um bom tempo teve que deixar o sonho de lado para encarar a dura lei da sobrevivência trabalhando em um restaurante de comida mexicana enquanto atuava. Com o passar dos anos Em se torna professora, consegue meios para tentar junto à uma grande editora publicar suas obras.
Dex é um jovem boêmio e rico. Tem uma forma completamente adversa de encarar a vida em relação a Emma. Após a faculdade ele decide viajar pelo mundo, saber o que se passa nos outros países, experimentar coisas novas, construir ideias quem sabe bebendo e frequentando festas u.u para um futuro que ele mesmo não é muito a fim de encarar e caso deseje encara-lo que seja da forma mais fácil.
A obra e genialmente escrita de forma que cada capítulo do livro corresponde à um dia de um ano diferente (sempre consecutivos, até um pouco antes do fim do livro), e faz o acompanhamento da vida de Dex e Em separadamente, como cada um à partir daquela noite juntos passaram a ter vidas completamente paradoxas e mesmo assim não conseguem esquecer e - mesmo tentando enganar-se - sentem que precisam um do outro. Claro que ás vezes, por ocasiões do destino nossos protagonistas se cruzaram.
Melhor parar por aqui antes que saiam spoilers rsrsr
Mas é claro que é preciso parabenizar David Nicholls, por ter feito o enredo fluir de uma maneira tão gostosa e prender o leitor à cada capítulo. Como o história atravessa várias gerações ele foi muito feliz em retratar a mudanças da sociedade a cada ano: vestuário, pensamentos, política, inovações tecnológicas. E acima de tudo construir dois personagens com tamanha habilidade e trabalhar a própria evolução de pensamento deles com o amadurecimento e passar das etapas da vida. Estou ansioso parar ler outras de suas obras.
Um romance que atravessa anos, décadas, séculos e milênios. 20 anos de uma fantástica história de amor.
@LuisHenriqueNTA
Resenha #26: Guardians - Luciane Rangel
Oi Coles!
Hoje o Colecionadores de Histórias completa 5 meses de vida e muitas resenhas! Então, a resenha hoje é tripla. Isso mesmo, os três volumes de Guardians resenhados juntos. Aproveitem!
E pra quem é do Rio de Janeiro tem evento com a autora Luciane Rangel:
Continue lendo...
Hoje o Colecionadores de Histórias completa 5 meses de vida e muitas resenhas! Então, a resenha hoje é tripla. Isso mesmo, os três volumes de Guardians resenhados juntos. Aproveitem!
E pra quem é do Rio de Janeiro tem evento com a autora Luciane Rangel:
Antes das resenhas, para que possam evitar os possíveis spoilers (que eu tentei ao máximo não soltar), alguns comentários.
A história é muito bem bolada e claramente inspirada nos mangás japoneses. As ilustrações da Ana Claúdia são uma graça e ajudam a ver os personagens como a Luciane gostaria que víssemos, sem contar que algumas retratam situações hilárias e são bastante engraçadas.
Me apaixonei por alguns personagens, como Mau, Shermmie e Sniper. Outros, como o Hayato e a Anne, não me agradaram tanto. Mas a vida é assim, gostamos mais de alguns do que de outros, então, vale a pena conferir e comparar com os amigos seus personagens preferidos, as situações que vocês mais gostaram e tal.
A cada vez que uma música citada era conhecida minha, eu me pegava cantarolando e percebendo como elas encaixavam nas situações.
Agora as resenhas:
Editora: Lexia
Páginas: 359
Ano: 2010
Sinopse (Skoob):
O mundo dos homens é protegido do mundo de malignas criaturas por uma barreira dimensional. Frágil e sob constante ameaça, ela é protegida por doze guerreiros sob os signos das estrelas: os Guardiões. A missão desses jovens, que contam com poderes sobre-humanos, é evitar que catástrofes tomem o mundo, fechando uma fenda na barreira e impedindo a passagem dos monstros. Porém, por mais que tenham incríveis poderes, as fraquezas inerentes aos humanos – o amor, o ódio, a vingança e a hesitação – continuam presentes, tornando a missão um pouco mais difícil do que parecia ser...
Em meio a uma festa, Anne é surpreendida por Shermmie e Maurício, que se dizem Guardiões e acreditam que ela seja uma deles. Mais especificamente a Guardiã de Câncer. Shermmie e Mau salvam Anne do ataque de um youkai, ser maligno habitante de outra dimensão, e a levam para o Japão em seguida. Lá vão encontrar os demais guardiões.
No Japão, Hikari teve mais uma de suas brigas com a mãe, Sofie, e foi para o apartamento de Toshihiko – o mais velho dos atuais guardiões – esfriar a cabeça. Ele é o guardião de Sagitário o meu signo e ela a de Áries. Kari tem Hayato como um irmão mais velho, apesar de ele ter um caso com sua mãe – a ex-guardiã de Áries e atual líder da nova geração.
Assim como Anne, Hikari enfrenta youkais, mas diferente da primeira, consegue se defender sozinha, pois cresceu sendo treinada por sua mãe. Na verdade, todos os 12 guardiões deveriam ser treinados desde pequenos por seus pais ou turores – Mau foi treinado pelo pai de Shermmie –, mas Anne não recebeu treinamento, ou melhor, nem sabia que fazia parte desse seleto grupo.
Além dos poderes que os Guardiões desenvolvem e do treinamento para lutas, alguns deles usam armas nos combates com os demônios youkais, a exemplo de Hikari e seu sabre francês.
O grupo se reuniu em uma casa aparentemente abandonada no centro de Tóquio, e é um grupo bem heterogêneo: Anne, Maurício e Shermmie são brasileiros, Toshihiko e Hikari são japoneses, Sniper é inglês, Qiang chinês, Mic é italiana, Maire é irlandesa, Ryan e Eric americanos, e Live é indiana.
Mas chega de falar do lado bom. Nenhuma história é completa sem os vilões: os youkais e seu líder. Eles vivem em uma dimensão paralela e há uma barreira que os impede de atravessar para o lado humano, ela foi erguida pelos antigos guardiões – a geração de Sofie –, mas está enfraquecida e eles começam a passar e alguns atacam humanos.
Personagens e fatos que se destacaram para mim: Mau é como um amoroso irmão mais velho; Ryan tem TOC por organização, mas é fofo; Sofie tem muitos segredos – preparem-se para o mistério.
“- E esse é o Oyabin.
Anne piscou, encarando o sapo de pelúcia. Sniper completou:
- E sua missão é apanhá-lo.
Pág. 261”
Editora: Lexia
Páginas: 392
Ano: 2011
Sinopse (Skoob):
Pouco a pouco, as verdades escondidas pela antiga geração de Guardiões vão sendo reveladas. Mas, quando o grupo atual parecia estar se organizando para finalmente lacrar a barreira, mais uma das sórdidas armadilhas de Kuro consegue, afinal, desestabilizar o grupo, pondo tudo a perder. Agora, os Guardiões encontram-se separados, com quatro deles – incluindo a antiga Guardiã Sofie Gautier – presos no Mundo Youkai. Portanto, mais do que nunca, o grupo que permaneceu na dimensão humana precisa unir suas forças para resgatar seus companheiros e finalmente lacrar a barreira. Porém, além dos acontecimentos que incidem contra eles, o tempo é curto e, se não correrem, logo poderá ser tarde demais. Todos lutam por aqueles em quem acreditam. E você? Está lutando por quem?
Muitas coisas aconteceram. Descobrimos alguns segredos. Mas a batalha está apenas começando e há ainda muito que aprender, mistérios a revelar e os Guardiões precisam se unir cada vez mais.
O volume 2 começa com a revelação de um segredo de Sofie que pode mudar os rumos da história. Além disso, o final do volume 1 revela a Anne coisas sobre o seu passado que também podem contribuir para uma mudança radical entre o que os Guardiões acreditam e a verdade.
A Guardiã de Câncer fora adotada quando criança, o que era estranha, pois havia uma espécie de regra implícita em que outro Guardião assumia a tutela de um filho de alguém do grupo que não pudesse cuidar mais da criança.
Em meio à confusão que se forma entre os guardiões com as recentes descobertas, a história vai seguindo. Live conhece um garotinho japonês que parece gostar muito dela; Mau está confuso com seus sentimentos; Hikari e Sofie enfrentam problemas relacionados aos segredos da mais velha; Qiang é atormentado por lembranças; Sniper recebe lições de como lidar com Shermmie; Ryan guarda sentimentos; etc. Melhor etc que spoilers.
“Mas, estranhamente, nenhuma delas havia lhe despertado tanto desejo quanto aquela que estava diante dele nesse momento. Era algo quase inexplicável...
Pág. 135”
Um tremor de terra sacode o Japão, pois a barreira está cada vez mais enfraquecida. Dois dos doze guardiões ainda não despertaram suas energias e o grupo precisa disso para lacrar a passagem da dimensão youkai. Então, Mushi – um youkai próximo ao líder – seqüestra Anne e deixa uma carta pedindo resgate.
O resgate é uma troca de Anne por Sofie e Hikari. No momento em que a troca está sendo feita, há uma explosão de energia e os guardiões são divididos e mandados a várias áreas diferentes. Sofie, Anne, Hikari e Hayato estão no mundo youkai e os demais separados pelo Japão.
É nesse momento que tomamos conhecimento de todas as intenções de Kuro, líder dos youkai, que quer Sofie e o mundo dos humanos para si.
Os personagens começam a fazer suas escolhas, escolhas essas que levarão ao desfecho da história de Guardians e ao destino reservado a cada um deles.
“- “Descolar” quer dizer”roubar”? – Para o espanto de todos, o assombrado diante da idéia era Eric Mckay. – Mas isso é errado!
Pág. 286”
Editora: Lexia
Páginas: 222
Ano: 2011
Sinopse (Skoob):
É chegado o momento de todos cumprirem a missão de suas vidas e ficarem frente a frente com Kuro. Porém, os youkais não estão dispostos a permitir que a barreira seja lacrada novamente e conseguem agravar a situação com a morte de um dos Guardiões. Revelações, decisões e reencontros emocionantes acontecem no último volume da envolvente história de Guardians. Todos lutam por aqueles em quem acreditam. E você? Está lutando por quem?
Os guardiões que ficaram no mundo humano conseguem se reunir na praia da barreira e enfrentam vários demônios de níveis mais altos de habilidade e poder.
“- Vocês viram? Vocês viram? Eu acertei o passarozão!
...
- Eu fui salva... Por... VOCÊ?
Não entendendo, e também não fazendo muita questão de entender o motivo do espanto, Eric abriu um sorriso ainda maior:
- Ah, não precisa agradecer!
Pág. 29”
Enquanto isso, Sofie está presa no castelo de Kuro, Hikari se associou a ele e Hayato e Anne estão tentando entrar na fortaleza para salvar as duas. Além deles, tem mais duas pessoas tentando ajudar mãe e filha, dois moradores do mundo youkai: uma meio humana com orelhas de raposa e um homem misterioso.
Num último ato, todos se reúnem na praia da barreira e há a batalha final contra Kuro.
“- Não é absurdo! – Sofie rebateu – Você é MINHA filha. Nasceu de mim. Eu te criei e te eduquei. Você é tão impulsiva quanto eu e tem o mesmo gênio que eu tinha na sua idade. E, mesmo a aparência física... Você tem traços parecidos com os meus. Uma pessoa mais atenta percebe isso.
Pág. 126”
Todos os segredos são revelados e as histórias pessoais de cada um dos personagens segue. Alguns ficam em Tóquio, outros voltam para seus países de origem, e dá saudade. ^^
E, para saciar a vontade dos leitores de saber como estão seus personagens preferidos, há um epílogo que eu particularmente adorei.
Nota: 5/5 para os 3 volumes!
Camila Araújo
Resenha #25: Regressos - Nora Roberts
Páginas: 390
Ano: 2011
Sinopse (Skoob):
O Protetor
Gwen Lacrosse não era mais a garota ingênua que deixara a cidade natal com um brilho no olhar. Viver em Nova York a tornara uma mulher sofisticada e experiente. Agora, ela retornava para a casa de sua mãe com uma grande resposabilidade: livrá-la de Luke Powers, um homem conhecido pelo seu sucesso com os livros e as mulheres, e também um aproveitador de viúvas indefesas.
Canção do Oeste
As montanhas gigantescas do Oeste e suas planícies exerciam uma forte atração sobre Samantha Evans. Mas aquele não era o lugar onde pretendia ficar para sempre. Até Jake Tanner entrar em sua vida e, com a força de um tornado, revolver suas emoções. Entretanto, até que ponto ela desistiria de seus sonhos por causa de um homem orgulhoso que fazia seu sangue ferver?
O Protetor
Gwen se tornou respeitada em Nova York, na industria da moda, como sempre sonhou. Mas se viu obrigada a voltar para casa na Louisiana para proteger sua mãe de um jovem escritor aproveitador.
Luke Powers está confortavelmente hospedado em um dos quartos do terceiro andar da casa de Anabelle, mãe de Gwen, e aproveita seus dias escrevendo seu novo livro e ajudando em alguns afazeres da casa antiga, como cortar lenha para a lareira.
Pelas cartas que Anabelle mandou para Gwen, esta acredita que a mãe está tendo um tórrido romance com o jovem escritor e tira férias determinada a afastá-los. Ao chegar, ela se depara com um homem viril, que mais parece lenhador.
Gwen fica extremamente dividida entre a atração que sente por Luke e a lealdade à mãe.
Canção do Oeste
Quando Sabrina precisou de cuidados, Samantha não perdeu tempo: pediu demissão e se mudou da Filadélfia para uma fazenda no Wyoming para cuidar de sua irmã gêmea.
Hospedada na casa da irmã e do cunhado, Dan, Sam passa os dias cuidando da casa e conversando com Sabrina – de repouso por problemas na gravidez. Até que Dan chega, liberando a gêmea mais velha para um passeio de cavalo.
Samantha ansiava pelo momento em que poderia explorar as vastas planícies daquele lugar, mas não esperava ter a companhia de Jake Tanner, um proprietário de terras vizinho de sua irmã e latifundiário.
Jake é famoso por ser um “barão de terras” e por ser um tipo de galã da região, mas Sam não se mostra interessada por aquele cowboy arrogante. Porém, ele começa a aparecer mais e mais na casa de seu cunhado, até que... (Daí vocês podem imaginar, ou melhor, ler.)
Alguma dúvida de que indico? Claro que não. Apesar de a primeira história não ter me parecido tão boa assim, a segunda vale totalmente a pena nunca fiz segredo que cowboys rudes e gostosões são minha preferência pirigueteira.
Nota: 4/5. (A primeira história fica com 3 e a segunda com 5).
Camila Araújo