Apelidado
carinhosamente pela própria autora, Natsuki Takaya, de Furuba (pelo menos assim
foi traduzido), tem 23 volumes, cada um com um personagem na capa e de cores diferentes.
É um mangá marcado pelo drama, em que os personagens tem histórias trágicas,
uma maior do que a outra, em que você não sabe qual decidir ser a pior (sério).
Apesar disso, tem bons momentos de comédia o que me fez ter a esperança de que
tudo terminaria bem.
Tohru
Honda, a personagem principal do mangá, é ingênua, alegre e formal.
Recentemente, perdeu a mãe num acidente terrível, vive em uma barraca no meio
de uma propriedade que não sabia a quem pertencia. Um dia, caminhando para a
escola, percebe que há uma casa grande na área. Aproxima-se, curiosa, tendo
logo a atenção tomada por um conjunto dos 12 signos chineses exposto na varanda
da casa.
O
proprietário da casa chega e começa a ter uma conversa com ela, meio que flerta
com a garota – que não nota –; depois aparece o garoto mais popular da escola
dela, Yuki Souma, que acerta o primo com a bolsa de material “acidentalmente”.
Eles vão juntos para a escola e as fãs de Yuki logo vão “acertar as contas” com
a Tohru, que é salva pelas amigas: Saki Hanajima, que tem poderes psíquicos, as
chamadas “ondas neurais”, e Risa Uotani, uma ex-deliquente.
No
final do dia, Yuki e seu primo seguem Tohru e descobrem que ela mora numa
barraca. O primo, que se apresenta depois como Shigure Souma, não segura o
riso. Tohru explica a situação, diz até que pagará para ficar na propriedade e
seguido algum tempo de conversa, Shigure diz que houve um deslizamento de
terra. Para o azar de Tohru, foi justamente em cima de sua “casa”. Sem escolha,
ela é acolhida pelos Souma.
No
outro dia, aparece mais um primo de Yuki, Kyo Souma, inimigo declarado dele,
sempre dizendo que vai derrotá-lo e usando palavras agressivas com o mesmo. E é
quando o segredo da amaldiçoada família Souma é revelado, quando abraçados por
alguém do sexo oposto, transformam-se no animal sobre o qual guardam o signo.
Não direi a quais animais eles correspondem, porque perde a graça. E como Tohru
chega a “abraçar” Kyo? Ele aparece quando ela está conversando com Yuki,
quebrando literalmente o teto, ela desliza num destroço e cai, apoiando-se em
Kyo, termina por abraçá-lo, transformando-o em um... Animal.
Todos
os membros da família Souma têm personalidades únicas, influenciadas de certa
forma pelo seu signo regente, e são bonitos. Inclusive o patriarca, que representa
o Deus do conto em que os 13 animais: rato, gato, vaca, javali, galo, cavalo,
tigre, dragão, carneiro, cão, macaco, coelho e serpente são convidados para uma
festa, mas o gato fica de fora por ter sido enganado pelo rato.
Tohru
tem verdadeira admiração pelo gato, desde criança e chorou quando a mãe lhe
contou a história. E, apesar de não se dar bem com o garoto que representa o
gato, depois as coisas vão se ajeitando... Também ao conhecer os outros signos,
nem todos gostam dela de cara. Principalmente, o patriarca. Ela passa a se
divertir descobrindo aqueles que são “dos 12”, e tem por objetivo algo que faz
o patriarca odiá-la mais ainda.
É um dos meus mangás preferidos! Recomendo que
leiam, evitei os spoilers como sempre, haha.
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