Editora: Intrínseca
Páginas: 384
Ano: 2012
Sinopse (Skoob):
Ark
vive no alto das últimas árvores que restam no mundo. E, já que mesmo em um
país suspenso como Arborium alguém precisa desentupir os canos, ele tem uma
profissão: aprendiz de encanador. É enquanto está ocupado com o vaso sanitário
de um político poderoso que o garoto se torna testemunha de algo que vai mudar
sua vida. Sem querer, Ark entreouve a conversa de conspiradores que pretendem
destruir seu país.
Uma perversa enviada de Maw, o império inimigo,
feito de vidro e metal, planeja tomar as ricas árvores de Arborium e
transformá-las em matéria-prima, fazendo de seu povo, os pacíficos dendrianos,
nada mais que escravos de seu plano maligno.
Flagrado, Ark precisa fugir para não ser morto, e
terá de percorrer o gigantesco arvoredo e chegar à sombria Floresta dos Corvos,
onde talvez esteja sua única chance de proteger seus amigos e seu lar.
Infanto-juvenil fantástico com personagens adolescentes que
se envolvem sem querer numa trama de dominação mundial e precisam salvar o
mundo sem o apoio dos adultos é o meu tipo de livro preferido e Floresta dos
Corvos é exatamente assim, mas faltou alguma coisa na história que me fizesse
adorá-la!
Eu gostei, realmente. A história criada por Andrew Peters é
envolvente e uma verdadeira aula de ecologia e de cuidados com a natureza. De
como ela pode ser agredida e como pode se defender. Mostra também que, muitas
vezes, é aquela pessoa que parece insignificante que fará toda a diferença.
Afinal, Ark – o protagonista – é um garoto que trabalha num
dos piores serviços imagináveis: ele desentope privadas, trabalha nos esgotos e
está sempre acompanhado de um cheiro desagradável por conta de seu serviço. Mas
é ele que escuta um conselheiro do rei tramando com uma mulher do país vizinho
contra Arborium e se prontifica – seguindo seus princípios pessoais – a avisar
o rei da conspiração.
Para isso, ele quase morre algumas vezes, enquanto escapa
dos guardas do conselheiro; fica amigo de um cara com quem trabalhava e do qual
tinha certo medo; descobre que um outro povo discriminado pelo seu próprio pode
ser um grande aliado; e ainda toma conhecimento de sua verdadeira origem.
Não sei dizer o que faltou para me fazer adorar o livro. Ao
mesmo tempo em que queria saber o que viria em seguida, não sentia dificuldade
em largar o livro para fazer outras coisas, ou seja, apesar de ser uma história
instigante não me manteve grudada ali.
Então o que posso dizer de concreto é que a história é muito
boa e bem construída e que quem gosta de infanto-juvenil fantástico deve dar
uma chance a Floresta dos Corvos e apreender um pouco mais de consciência
ecológica.
Esperarei pelo segundo volume da série e lerei com certeza.
Nota: 3,8/5.
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