Editora: Novo Conceito
Páginas: 430
Ano: 2012
Sinopse (Skoob):
No turno da noite de um hospital no estado do Maine, o Dr.
Luke Findley espera ter outra noite tranquila com lesões causadas pelo frio
extremo e ocasionais brigas domésticas. Mas, no momento em que Lanore McIlvrae
— Lanny — entra no pronto-socorro, muda a vida dele para sempre. Uma mulher com
passado e segredos misteriosos, Lanny não é como as outras pessoas que Luke
conhceu. E Luke fica, inexplicavelmente, atraído por ela...mesmo sendo suspeita
de assassinato. E conforme Lanny conta sua história, uma história de amor e uma
traição consumada que ultrapassam tempo e mortalidade, Luke se vê totalmente
seduzido. Seu relato apaixonado começa na virada do século 19 na mesma
cidadezinha de St. Andrew, quando ainda era um templo puritano. Consumida,
quando criança, pelo amor que sentia pelo filho do fundador da cidade,
Jonathan, Lannyfará qualquer coisa para ficar com ele para sempre. Mas o preço
que ela tem de pagar é alto — um laço imortal que a prende a um terrível
destino por toda a eternidade. E agora, dois séculos depois, a chave para sua
cura e salvação depende totalmente de seu passado. De um lado um romance
histórico, de outro uma narrativa sobrenatural, Ladrão de Almas é uma história
inesquecível sobre o poder do amor incondicional, não apenas para elevá-lo e
sustentá-lo, mas também para cegar e destruir. E revela como cada um de nós é
responsável por encontrar o próprio caminho para a redenção.
Ladrão de Almas tem uma capa que chama a atenção.
Eu acho muito bonita, na verdade. (Aliás, faz séculos que não olho meu cacto,
acho que ele morreu... ¬¬ E isso não tem nada a ver com a história do livro...
rs)
A sinopse me deixou curiosíssima, acreditando que
seria um romance sobrenatural com ação, pessoas fugindo de outras e algo bem
obscuro, mas... A narrativa é um tanto lenta e um pouco confusa, porém – ao
mesmo tempo – a história me deixou intrigada. Então eu fui arrastando a leitura
por umas duas semanas (li vários livros no meio), sempre curiosa com o que ia
acontecer e na esperança de uma agitação, mas a narrativa continuou morna todo
o tempo.
Lanny, ou Lanore – como era chamada nos idos de
1810, é uma criatura sobrenatural que está viva há uns 200 anos. Na mesma hora
vocês vão pensar que ela é vampira. Eu também acho que seja, mas não tenho
certeza, porque durante a narrativa não é usado um termo exato para definir o
que ela e os outros iguais a ela são.
Bem... Lanny está no Maine, numa cidade esquecida
no meio da neve chamada St. Andrew. Esta cidade cresceu do vilarejo onde ela
nasceu e Lanore voltou para atender ao pedido de um amigo, mas não é aqui que a
história começa.
Tudo começa quando Lanny é levada ao hospital em
roupas ensanguentadas, pelas mãos da polícia local, acusada de assassinato. Ela
é atendida pelo Dr. Luke Findley e sente algo como uma conexão entre eles,
assim começa a contar sua história e a demonstrar sua imortalidade no intuito de
convencê-lo a ajuda-la a fugir.
Luke, que vinha sofrendo solitário depois de se
divorciar e se ver afastado das filhas e de ter perdido os pais, resolve ajuda-la
e não faz muitas perguntas, simplesmente vai fazendo tudo que a Lanny pede,
praticamente sem hesitar. Comportamento esse que não me convenceu, afinal ele é
um homem adulto e vivido, mas sai fazendo tudo que uma suposta assassina diz
mesmo sem estar sendo coagido? Realmente não fui convencida.
Essa é a parte da história que passa durante os
dias de hoje, mas isso deve ocupar apenas umas 100 páginas, eu acho. Os demais
capítulos são narrados por Lanny, enquanto ela conta como se tornou o que é e o
que fez para chegar ao suposto assassinato do qual foi acusada.
A lentidão do livro se dá justamente nessa
narrativa do passado, pois é apenas uma narrativa. Não me trouxe muita emoção. Há
momentos que deveriam ser tensos, mas não me abalaram. Outros que deviam ser
mais emocionantes, mas também não me enlevaram. Para fechar, o final é chato e
sem graça. Não sei se vou querer ler a continuação.
Resumindo, a história tem um potencial enorme,
mas – para mim – não foi bem trabalhada pela Alma Katsu.
E que título é esse? Nem combina com a
história...
Nota: 3/5.
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