Editora: Rai
Páginas: 480
Ano: 2011
Sinopse (Skoob):
A Escócia, em especial os clãs das Terras Altas, reluta em
aceitar a sua incorporação ao Reino Unido. Divididos entre a esperança no
retorno do príncipe jacobita Charles Edward Stuart e as dívidas e acordos
pré-estabelecidos com o governo inglês, os clãs terão de se enfrentar na
batalha pela independência. Enquanto os revolucionários aliam-se ao tão
aguardado príncipe, alguns membros do clã mantêm sua palavra, trabalhando ao
lado da Guarda Negra na defesa do rei George. Em meio a essa excitante luta
pela liberdade, duas pessoas descobrem e redescobrem o amor, tendo de enfrentar
pontos de vista distintos: AeneasMcIntosh e Anne Farquharson, Lady McIntosh,
terão de escolher suas batalhas no casamento e na política, mesmo que estejam
em lados opostos. Mais do que um romance histórico, o livro retrata a força da
mulher na cultura escocesa, uma força que move legiões e inspira revoluções.
Antes de ser um romance, A Rosa Branca Rebelde é a história de um povo. O livro narra fatos
da época em que o Príncipe Charles Stuart tentou retomar o governo escocês da
Inglaterra e foi derrotado.
Inspirada na história real de uma heroína escocesa, a obra
de Janet narra a vida de Anne Farquharson, desde o dia em que ela perdeu o pai –
líder de um dos grandes clãs das Terras Altas, passando pelo seu casamento com
Aeneas McIntosh, outro grande líder, até a guerra entre escoceses e ingleses e
as consequências desta.
Como toda mulher da Escócia, em especial das Terras Altas,
antes da derrota de Charles Stuart, Anne tinha seu próprio poder perante o clã,
podendo tomar decisões sem precisar sequer da opinião de um homem. Ela decidiu
quem seria seu primeiro parceiro sexual, ela decidiu com quem se casar, ela
decidiu levar as tropas de seu clã ao Príncipe e lutar com ele para libertar a
Escócia da Inglaterra.
Porém suas decisões tiveram um custo. Aeneas se aliou ao
governo inglês por motivos tão justos quanto os de Anne para se aliar a
Charles, mas ele o fez sem consulta-la antes, o que foi um insulto perante os
costumes das Terras Altas e separou o casal de maneira abrupta. Aeneas se
tornou capitão da Guarda Negra, formada em grande parte por escoceses que
lutavam do modo como aprenderam desde crianças em favor do governo inglês.
Com o marido na Guarda Negra e ela ao lado dos rebeldes, não
houve escolha senão lutarem um contra o outro. Eles chegaram a ficar cara a
cara no campo de batalha, pois as mulheres escocesas lutavam tão bem ou melhor
que os homens do país. Mas não foram só eles dois que se enfrentaram, os clãs
se dividiram com pessoas das mesmas famílias em ambos os lados.
Em se tratando do romance, Anne também enfrentava uma
escolha: de um lado ela tinha Aeneas, seu marido, a quem se sentia
irrevogavelmente ligada; de outro havia Alexander MacGillivray, seu grande
amigo, com quem ela cresceu e com quem sempre pode contar. Alexander, além de
tudo isso, era primo de Aeneas e um de seus homens de confiança.
Assim, A Rosa Branca
Rebelde trata de toda sorte de conflitos, principalmente os políticos e
sentimentais. Mostra a divisão das famílias no período de guerra, o sofrimento
pelos parentes que morreram lutando, foram presos e punidos ou exilados; as consequências
das batalhas principalmente pelos vencidos; sangue e violência. Tem também um
lado bonito, como a união das famílias apesar de tudo, como quando o pai
resgata o filho – que estava lutando do lado oposto – e o leva para casa para
tratar dele; como o amor prevalece acima e apesar de tudo.
Dúvidas de que eu indico? Espero que não! E a capa é maravilhosa!
Nota: 5/5.
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