Editora: BestBolso
Páginas: 335
Ano: 2011
Sinopse (Skoob):
Tess Gerritsen, neste livro assustador,
narra o rastro de sangue deixado por um assassino cruel. O agressor entra na
casa de suas vítimas na calada da noite e segue até o quarto delas. Mergulhadas
em sono profundo, as mulheres ignoram que irão acordar para um terrível
pesadelo... A precisão com que ele investe contra as mulheres, somada à
crueldade de agressão - útero das vítimas é arrancado -, sugere que o
responsável pelas atrocidades seja um médico psicopata. Os jornais de Boston
passam então a chamá-lo de "O Cirurgião". Em um livro de tirar o
fôlego e com descrições minuciosas, a autora nos apresenta a um rico universo
de personagens, ao criar um romance de suspense e profundidade inéditos.
Jane
Rizzoli está trabalhando na Delegacia de Homicídios da Divisão de Entorpecentes
de Boston há seis meses. Na verdade, ela está lutando com unhas e dentes para
manter sua posição de detetive num meio onde só há homens. É aí que surge um
caso de grande expressão que pode consolidá-la ali.
O
assassino entra na casa de suas vítimas durante a madrugada, amarra as mulheres
à cama, abre seus abdomens e retira o útero, matando-as em seguida com um corte
na garganta. Ele não deixa digitais, fluídos ou cabelos e não há pistas. Porém,
dois anos antes, o mesmo tipo de crime aconteceu em Savannah, mas o assassino
da vez está morto e a polícia não sabe se está lidando com um imitador ou um
aprendiz.
Thomas
Moore, um dos detetives mais experientes da divisão, estava se encaminhando
para suas férias quando foi chamado para o caso em questão. Ele volta para
acompanhar a autópsia feita pelo Dr. Ashford Tierney e é aí que entende o motivo
de ter sido chamado de volta: a vítima atual – Elena Ortiz – exibe os mesmos
ferimentos que uma vítima de um ano atrás – Diana Sterling – que continua com o
caso em aberto por falta de pistas.
Rizzoli
está chefiando a investigação do caso atual, mas terá que trabalhar com Moore,
pois ele está familiarizado com o caso anterior. Eles não se dão exatamente
bem, mas conseguem conviver, pois Moore é justo e um dos poucos que escuta
Jane. Eles descobrem que há uma vítima do assassino anterior que sobreviveu e
está morando em Boston, então vão atrás de Catherine Cordell, médica
traumatologista.
De
início, Catherine não quer ajudar, pois é muito doloroso reviver o que se passou
com ela, mas quando uma terceira vítima aparece e com a insistência do detetive
Moore, ela termina tentando ajudar a polícia.
O
Cirurgião, como é chamado pela mídia, consegue se manter bem fora do radar, mas
ele parece querer assustar Catherine e é por aí que a polícia pode vir a
conseguir alguma pista.
O
livro é tão bem escrito – nota-se a pesquisa feita nos termos e procedimentos
médicos – que a impressão que dá é que a qualquer momento vai escorrer sangue
das páginas. rs
Os
personagens são carismáticos e profundos. Jane está claramente tentando se
provar e dá para entender, pois ela é a única mulher na delegacia e nem sua
família apoia seu trabalho. Moore é justo e confiável. E Frost, o outro novato
e parceiro de Rizzoli é legal também.
O
assassino é muito bem construído e o livro mostra seus pensamentos e
planejamentos em alguns momentos, deixando que o leitor crie uma imagem dele
aos poucos.
Agora,
quem assistiu a todo o seriado antes de ler o livro – como eu – vai notar
várias diferenças, mas isso não me incomodou, pois logo de início eu consegui dissociar
o livro da série e para mim agora existem duas Rizzolis. A única coisa que não
deu para esquecer foi de ler o nome da Jane com a entonação que a personagem
faz no seriado ao atender ao telefone. =P
E
eu senti falta da Isles que não aparece nesse volume. Assim que der vou pegar o
livro dois emprestado e espero que a Isles esteja nele, pois quero conhece-la.
Nota: 4,8/5.
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