Eu li a trilogia Inn
Boonsboro há mais ou menos um mês e ia resenhar cada livro individualmente,
mas quando soube que a Arqueiro vai lança-la, resolvi falar dela de um modo
mais geral, pois sei que vou reler todos os livros quando sair a edição brasileira.
Venham comigo conhecer a família Montgomery.
Justine Montgomery criou muito bem seus três filhos: Ryder,
Owen e Beckett, e com eles mantém a Montgomery Family Contractors, empresa que
criou com seu falecido marido.
Ryder é o empreiteiro das obras, que as acompanha mais de
perto. Owen também sabe o trabalho braçal, mas prefere cuidar dos detalhes,
como contratos, licenças e inspeções. Beckett é o arquiteto, o que não o impede de fazer trabalho braçal também.
Em The Next Always,
acompanhamos de perto a história de Beckett e seu amor por Clare Brewster. Ela
é uma jovem viúva com quem Beck estudou na escola. Ele sempre teve uma paixão
por ela, mas nunca lutou por Clare pois sabia que a jovem era apaixonada por
Clint, outro colega.
Clare e Clint se casaram logo após a formatura e saíram de
Boonsboro, pois ele seguiu a vida militar. Eles tiveram três filhos, mas Clint
nem chegou a conhecer o mais novo, pois morreu em serviço e Clare voltou para
Boonsboro para ficar perto da família. Na pequena cidade, ela abriu a livraria
Turn The Page e comprou uma casinha onde cria os filhos Harry, Liam e Murphy,
com o apoio dos pais.
Beckett sabe que não será fácil ter um relacionamento com
uma mulher com filhos nas idades de 8, 7 e 5 anos, mas ele não gosta só dela e
lutará para formar a família que sempre quis.
Em The Last Boyfriend,
acompanhamos Owen e Avery McTavish, a espevitada dona do restaurante e pizzaria
Vesta.
Avery cresceu com os Montgomery, pois seus pais eram
melhores amigos, e ela e Owen não pareciam alimentar um sentimento maior, até
que as coisas começam a mudar. Ela vê Ryder e Beckett como irmãos, mas Owen
sempre foi um pouco diferente.
Unir um homem extremamente organizado e uma mulher que faz o
que dá na hora que dá e tem seu senso próprio do que é organizado é que pode
exigir um pouco mais de trabalho.
Em The Perfect Hope,
é a vez de Ryder se render aos encantos de Hope Beaumont.
Ela é a gerente contratada por Justine para cuidar do mais
recente investimento dos Montgomery e Ry não ficou exatamente feliz quando a
mãe contratou Hope sem uma discussão prévia, mas ele verá que Justine sabia
exatamente o que estava fazendo e que não é porque uma mulher está sempre muito
bem arrumada que ela não sabe pôr a mão na massa e encarar trabalho braçal.
Hope verá que nem todos os homens são canalhas
aproveitadores como seu último namorado e terá que aprender a soltar um pouco
as rédeas de sua vida e deixar que alguém cuide dela de vez em quando.
Nesse meio tempo, os irmãos Montgomery reformam e dão vida a
um antigo casarão que havia servido de hotel mais de cem anos atrás. O Inn – é tipo uma pousada, onde os
hóspedes geralmente passam poucas noites, chamado também de bed & breakfast
(cama e café da manhã) – estava em péssima forma, mas Ry, Owen e Beck trabalham
duro e dão nova vida ao lugar e a uma fantasma que parece viver na construção
por mais de cem anos.
Além da fantasma, outro detalhe interessante do Inn é o nome
que os quartos recebem. A ideia parte de Justine, que resolve que, pelo
conceito deles ser fazer uma pousada aconchegante e romântica, todos os quartos
devem ter o nome de um casal de destaque da literatura, assim os quartos são:
Elizabeth & Darcy, Nick & Nora, Jane & Rochester, Westley &
Buttercup, Titania & Oberon, Marguerite & Percy e Eve & Roarke. Cada
quarto será decorado de acordo com a época em que sua história se passa.
(Eu tentei imaginar que quarto escolheria, mas cada um ganha tantos detalhes que fica difícil! Alguém se imagina em um dos quartos? Acho que escolheria E&R pelo casal ou E&D pela decoração. rsrs)
Como vocês veem, a história da trilogia vai se completando a cada livro e
são tantos detalhes espalhados nos livros que cada um é especial e todos são
maravilhosos!
Cada um dos casais tem suas peculiaridades e todos me
fizeram gostar dos personagens de maneira bastante semelhante, mas pensando com
calma, depois da euforia da leitura, meu preferido é o primeiro livro.
Estou ansiosa para ler a edição brasileira e bastante
curiosa para saber como serão as capas – eu amei essas capas americanas, estão
lindas e combinam completamente com a narrativa.
Nota: 5/5 – favorito para os três livros.
Inn BoonsBoro:
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