Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 350
Ano: 2004
Sinopse (Skoob):
Eve Dallas é tenente da polícia de
Nova York e está caçando um assassino cruel. Em mais de dez anos na força
policial ela já viu de tudo e sabe que a própria sobrevivência depende de seus
instintos. Eve avança contra todos os avisos que lhe dão para não se envolver
com Roarke, bilionário irlandês, o principal suspeito de um dos casos de
assassinato que ela está investigando. A paixão e a sedução, porém, possuem
regras próprias, e depende de Eve assumir um risco nos braços de um homem sobre
o qual ela nada sabe, a não ser a necessidade de sentir o toque dele, que se
transformou em um vício para ela.
O ano é 2058. A sociedade evoluiu de muitas maneiras,
principalmente tecnologicamente falando, porém, as pessoas continuam matando
umas às outras. É aí que a Tenente Eve Dallas, do Departamento de Polícia de
Nova York, entra em campo e faz o seu trabalho.
Policial há dez anos, ela já viu muitos crimes violento e já
passou por inúmeras situações ruins, no entanto, a cena com que ela se depara
em uma manhã fria de inverno é bem grotesca. Sharon DeBlass era prostituta e
foi assassinada com três tiros de arma de fogo especificamente mirados para
deixar uma mensagem. Um detalhe: as armas de fogo haviam sido banidas vários
anos antes, após as Guerras Urbanas, e eram bem complicadas de adquirir. Outro fator
importante: a jovem era neta de um senador.
Com o caso classificado como extremamente sigiloso, Eve só
conta com a ajuda de Ryan Feeney, Capitão da Divisão de Detecção Eletrônica e
seu antigo mentor. Impedida de questionar abertamente testemunhas e possíveis
suspeitos, Dallas precisa “rebolar” para reunir pistas sólidas. Até que um
segundo assassinato muito similar e com uma vítima bem mais comum que a neta de
um político proeminente abre as vias de investigação.
Eve fica intrigada com um nome que aparece o tempo todo em
suas pesquisas: Roarke. Apesar de saber quem ele é, afinal o cara é
multimilionário e aparece sempre na mídia, ela não tinha muito interesse no
homem, até que ele se mostra um possível suspeito. Só que a medida que Dallas o
conhece, ela se vê cada vez mais envolvida e começa a ter problemas em se
manter afastada. Roarke também não se esforça para ficar longe, mesmo que sua
política de vida sempre tenha sido se manter distante de policiais.
Estava eu toda feliz terminando de ler Nascimento Mortal (o volume 23 dessa magnífica série que eu amo)
quando bateu aquela vontade irrefreável de reler Nudez Mortal, para lembrar dos detalhes do começo da história, já
que depois de tantos livros e anos acompanhando a saga de Eve e Roarke, vários
detalhes se perderam na memória. Então, eu pensei “já que estou relendo, não
vamos desperdiçar a diversão” e agora cá estou começando a resenhar a série e
deixando toda a fila de não lidos atrasar mais ainda com minha nova onda de
releituras.
Isto posto, vocês já devem saber que eu sou a maior “baba
ovo” da Nora Roberts e de tudo que ela
produz, e não escondo de ninguém que a Série
Mortal é uma das minhas preferidas da vida para sempre, portanto não tem
como pegar leve nas opiniões, se acostumem logo.
Eve Dallas é a
personagem mais forte/fodástica/interessante que eu já conheci. Ela se
reconstruiu de um passado terrível e se tornou uma mulher de caráter
irrepreensível e completamente focada no trabalho. Claro que isso muda quando
ela conhece o Roarke,
multimilionário/perfeito/sexy/carismático/simpático – ok, parei! –, só que ele
também muda por conhecer ela e, assim, nós acompanhamos o crescimento pessoal e
em conjunto de duas almas completamente transtornadas, que tinham tudo para ser
vilões da pior (ou melhor, depende do ponto de vista) espécie.
Fora a trama deles como pessoas e casal, tem os crimes que são
muito bem bolados e criminosos ardilosos. Eu geralmente não descubro quem é o
culpado até as últimas páginas, apesar de suspeitar de meio mundo de gente.
Nora ainda
aproveita o texto para falar de, nesse primeiro livro, corrupção, abuso sexual
entre familiares, prostituição, entre outros assuntos. Tudo isso em um pano de
fundo futurista, onde as pessoas vivem saudáveis até mais de 120 anos, os
carros voam, muitas coisas são automatizadas e há androides fazendo vários
serviços domésticos e de muitos outros tipos. E o melhor é que, por mais
fantasioso que esse futuro possa ser, ele não parece absurdo. (Tudo bem que eu
não acredito que em 2058 estaremos vivendo assim, mas quem sabe lá pelo ano
3000...)
Resumindo, a Série
Mortal tem suspense, investigação, romance, ficção científica e uma dose de
comédia. Prato cheio para vários tipos de leitores.
Nota: 5/5 – favorito!
P.S.: Se você quer conhecer melhor alguns dos personagens da
saga, dê uma olhada nesse post em que eu apresento vários deles.
Série Mortal:
- Nudez Mortal
- Glória Mortal
- Eternidade Mortal
- Êxtase Mortal
- Cerimônia Mortal
- Vingança Mortal
- Natal Mortal
- Conspiração Mortal
- Lealdade Mortal
- Testemunha Mortal
- Julgamento Mortal
- Traição Mortal
- Sedução Mortal
- Reencontro Mortal
- Pureza Mortal
- Retrato Mortal
- Imitação Mortal
- Dilema Mortal
- Visão Mortal
- Sobrevivência Mortal
- Origem Mortal
- Recordação Mortal
- Nascimento Mortal
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