Editora: Arqueiro
Páginas: 384
Ano: 2016
Sinopse (Skoob):
A sonhadora Calpúrnia Hartwell
sempre fez tudo exatamente como se espera de uma dama. Ainda assim, dez anos
depois de ser apresentada à sociedade, ela continua solteira e assistindo
sentada enquanto as jovens se divertem nos bailes. Callie trocaria qualquer
coisa por uma vida de prazeres.
E por que não se arriscar se, aos
28 anos, ela já passou da idade de procurar o príncipe encantado, nunca foi uma
beldade e sua reputação já não lhe fará a menor diferença? Sem nada a perder, a
moça resolve listar as nove regras sociais que mais deseja quebrar, como beijar
alguém apaixonadamente, fumar charuto, beber uísque, jogar em um clube para
cavalheiros e dançar todas as músicas de um baile. E depois começa a quebrá-las
de fato.
Mas desafiar as convenções pode
ser muito mais interessante em boa companhia, principalmente se for uma que
saiba tudo sobre quebrar regras. E quem melhor que Gabriel St. John, o marquês
de Ralston, para acompanhá-la? Afinal, além de charmoso e devastadoramente
lindo, ele é um dos mais notórios libertinos de Londres.
Contudo, passar tanto tempo na
companhia dele pode ser perigoso. Há anos Callie sonha com Gabriel e, se não
tiver cuidado, pode acabar quebrando a regra mais importante de todas – a que
diz que aqueles que buscam o prazer não devem se apaixonar perdidamente.
Lady Calpúrnia Hartwell sempre foi muito correta e
obediente, também nunca fora considerada uma moça de grande beleza, mas chegar
a dez anos de solteirice após ser apresentada à sociedade londrina e ver sua
irmã estrear como a beldade da temporada e logo conseguir um noivo fizeram algo
mudar em Callie.
Não era que ela não estivesse feliz por Mariana, ela estava.
Porém também estava cansada de ser invisível e relegada ao canto das
solteironas nos salões de baile. Por isso, depois de uma conversa levemente
bêbada com o irmão, Callie faz uma lista com coisas que quer muito fazer. Coisas
que homens fazem livremente, mas as mulheres são proibidas.
Irritada com as grosserias ditas por uma tia chata – e, como
eu disse, levemente bêbada –, Calpúrnia resolve sair de casa após o jantar de
noivado da irmã em busca de uma aventura, para cumprir o primeiro item da sua
lista. Ela vai parar na frente da casa do Marquês de Ralston, que é sua paixão
platônica há dez anos.
Confundida pelo mordomo com a amante de Ralston, já que está
de capuz e chegando em uma hora totalmente imprópria em uma casa onde só moram
homens, Callie é conduzida ao quarto do marquês. Ele primeiro pensa que ela é
sua amante e lhe passa um sermão, até perceber que está falando com uma dama.
Devido à insistência de Ralston e tomada por um desejo de
mudar sua vida, Callie termina pedindo o que a levou até ali: um beijo. Seu primeiro
beijo. Gabriel não pensa muito antes de atender ao pedido dela.
Depois eles fazem um acordo. Ralston pede que Calpúrnia,
sendo uma solteirona muito respeitada, o ajude a preparar uma jovem para ser
apresentada à sociedade. Acontece que naquele mesmo dia a vida dele, e do irmão
gêmeo Nicholas, também mudou. Os irmãos St. John descobriram que tinham uma
meia irmã por parte de mãe e ela chegou a eles em idade de ser apresentada.
Callie aceita o acordo, principalmente depois de conhecer a
jovem Juliana Fiori e se afeiçoar quase imediatamente à moça.
Convivendo de forma tão mais próxima fica difícil para
Callie esconder seus sentimentos por Gabriel. E ele começa a ser tentado pela
mulher que antes lhe passava despercebida.
A Sarah MacLean
arrasa!
Se você já leu alguma das minhas resenhas de qualquer livro
da série O Clube dos Canalhas, sabe que eu
adoro o jeito da Sarah escrever e os personagens que ela cria.
Com o primeiro livro da trilogia d’Os Números do Amor não foi diferente!
Me apaixonei logo de cara pela Callie, por fora tão cordata
e por dentro tão corajosa e destemida. Além de divertida. A conversa dela com o
irmão, meio de pilequinho, é muito interessante. E depois todas as interações
da Calpúrnia com o marquês são maravilhosas!
E o que falar do Ralston? Um cavalheiro com fama de
libertino inveterado que logo dá para perceber que não é bem assim. Tudo bem
que ele dá umas vaciladas durante a história, mas o jeito como ele se redime é
tão fofo e exasperante e divertido!
Ainda tem um grupo de coadjuvantes perfeitos! Benedick, o
irmão zeloso, mas não sufocante. Mariana, a irmã mais nova e empolgada com a
vida. Nicholas é um doce. Juliana, garota italiana que não entende os costumes
ingleses e posa de forte e independente, mas por dentro é apenas uma jovem
insegura. E a Anne, camareira da Callie, que a apoia em seus planos mais estapafúrdios
para cumprir a lista.
Dei gargalhadas e passeis por vários momentos amorzinho,
além de ficar toda boba a cada vez que o Ralston chamava a Callie de Imperatriz
(tipo quando leio o Roarke chamando a Eve de Querida Eve e o
Dimitri chamando a Rose de Roza... Ai ai ai... *muitos suspiros*).
Portanto, leiam! Esse é mais um ótimo romance de época!
Nota: 5/5 – favorito!
Trilogia Os Números do Amor:
- Nove regras a ignorar antes de se apaixonar
- Dez formas de fazer um coração se derreter
- Onze leis a cumprir na hora de seduzir – será lançado em 2017.
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