Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 476
Ano: 2016
Sinopse (Skoob):
Advogado em Boston, Eli Landon
acabou de passar por um ano intenso. Após ser inocentado pelo assassinato de
Lindsey, sua ex-mulher, ele se muda para a casa desocupada de sua avó em
Whiskey Beach: Bluff House, um casarão que há mais de trezentos anos atua como
guardião inabalável do litoral... e de seus segredos. Tudo o que Eli deseja é
um pouco de paz e tranquilidade para trabalhar em seu romance. Mas, quando
chega em Bluff House, ele descobre que sua avó incumbira a casa e Eli aos
cuidados da jovem vizinha, Abra Walsh. Eli acredita ser capaz de cuidar de si
mesmo, mas, conforme se vê gradualmente cedendo às palavras amáveis e refeições
apetitosas de Abra, os dois passam a se ver presos em um emaranhado que se
estende por séculos e que tem seduzido aquele cujo maior desejo é destruir a vida
de Eli de uma vez por todas.
Eli Landon acabou de passar por um ano infernal. Depois de
descobrir que havia sido traído pela esposa e encontra-la morta na casa dos
dois, foi acusado de assassiná-la e, mesmo a polícia não encontrando provas
suficientes para prendê-lo, foi perseguido por um detetive e pela mídia. Por
conta disso, ele, que era advogado, foi demitido da firma onde trabalhava.
Para se afastar de Boston e de todos os problemas, e para
atender a um pedido da avó, Eli se muda para Whiskey Beach, para ocupar a Bluff
House, casa que é da família há centenas de anos e onde um Landon sempre
residiu. Ele está deprimido, estressado e a única coisa que o mantém são é
escrever.
Sua esperança é se isolar na casa e tentar esquecer o mundo.
Porém Eli não esperava que a avó incumbisse Abra Walsh, uma vizinha, de tomar
conta dele.
Abra passou por uma situação dificílima há alguns anos e só
se recuperou dela ao mudar para Whiskey Beach. Lá ela desenvolveu vários ramos
de trabalho, sendo o principal dar aula de yoga. Para Hesther, a avó de Eli,
Abra trabalha como governanta alguns dias na semana, limpando a casa e
reabastecendo os mantimentos.
Esse é o mesmo serviço que ela fará para Eli, porém, Abra
fará mais. Ela tentará tirá-lo da concha, animá-lo, fazê-lo melhorar.
Gostei muito desse livro, me envolveu e os personagens são
ótimos! (Daí vocês podem dizer “é Nora, claro que você ia gostar”. E é verdade.
kkk)
Um ponto que amei em A Casa da Praia é o fato de o
protagonista falar sobre estar com depressão – tudo bem que ele não aprofunda,
mas – e deixar claro que a está vencendo um dia de cada vez. Em vários
momentos, em conversas com a Abra, Eli diz que “foi um dia bom” e isso
significa que ele está melhorando.
Abra é uma graça à parte. Ela é animada e gosta de ajudar e
deixar os outros animados também, tudo isso depois de ter passado por um
perrengue bem pesado, que eu não posso falar porque é spoiler. E o Eli é aquele cara que se reconstrói. Simples assim.
Ainda tem o mistério de quem matou a mulher do Eli, que se
liga a outros mistérios envolvendo a casa, mas desses eu também não posso
falar. Vamos apenas dizer que eu desvendei parte dos mistérios, o que foi muito
legal, e fui surpreendida por outra parte.
Mais um livro solo maravilhoso! Mais uma indicação para
vocês!
Nota: 5/5.
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