#399: A Casa da Praia – Nora Roberts

, em quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 ,
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 476
Ano: 2016

Sinopse (Skoob):
Advogado em Boston, Eli Landon acabou de passar por um ano intenso. Após ser inocentado pelo assassinato de Lindsey, sua ex-mulher, ele se muda para a casa desocupada de sua avó em Whiskey Beach: Bluff House, um casarão que há mais de trezentos anos atua como guardião inabalável do litoral... e de seus segredos. Tudo o que Eli deseja é um pouco de paz e tranquilidade para trabalhar em seu romance. Mas, quando chega em Bluff House, ele descobre que sua avó incumbira a casa e Eli aos cuidados da jovem vizinha, Abra Walsh. Eli acredita ser capaz de cuidar de si mesmo, mas, conforme se vê gradualmente cedendo às palavras amáveis e refeições apetitosas de Abra, os dois passam a se ver presos em um emaranhado que se estende por séculos e que tem seduzido aquele cujo maior desejo é destruir a vida de Eli de uma vez por todas.


Eli Landon acabou de passar por um ano infernal. Depois de descobrir que havia sido traído pela esposa e encontra-la morta na casa dos dois, foi acusado de assassiná-la e, mesmo a polícia não encontrando provas suficientes para prendê-lo, foi perseguido por um detetive e pela mídia. Por conta disso, ele, que era advogado, foi demitido da firma onde trabalhava.
Para se afastar de Boston e de todos os problemas, e para atender a um pedido da avó, Eli se muda para Whiskey Beach, para ocupar a Bluff House, casa que é da família há centenas de anos e onde um Landon sempre residiu. Ele está deprimido, estressado e a única coisa que o mantém são é escrever.
Sua esperança é se isolar na casa e tentar esquecer o mundo. Porém Eli não esperava que a avó incumbisse Abra Walsh, uma vizinha, de tomar conta dele.
Abra passou por uma situação dificílima há alguns anos e só se recuperou dela ao mudar para Whiskey Beach. Lá ela desenvolveu vários ramos de trabalho, sendo o principal dar aula de yoga. Para Hesther, a avó de Eli, Abra trabalha como governanta alguns dias na semana, limpando a casa e reabastecendo os mantimentos.
Esse é o mesmo serviço que ela fará para Eli, porém, Abra fará mais. Ela tentará tirá-lo da concha, animá-lo, fazê-lo melhorar.

Gostei muito desse livro, me envolveu e os personagens são ótimos! (Daí vocês podem dizer “é Nora, claro que você ia gostar”. E é verdade. kkk)
Um ponto que amei em A Casa da Praia é o fato de o protagonista falar sobre estar com depressão – tudo bem que ele não aprofunda, mas – e deixar claro que a está vencendo um dia de cada vez. Em vários momentos, em conversas com a Abra, Eli diz que “foi um dia bom” e isso significa que ele está melhorando.
Abra é uma graça à parte. Ela é animada e gosta de ajudar e deixar os outros animados também, tudo isso depois de ter passado por um perrengue bem pesado, que eu não posso falar porque é spoiler. E o Eli é aquele cara que se reconstrói. Simples assim.
Ainda tem o mistério de quem matou a mulher do Eli, que se liga a outros mistérios envolvendo a casa, mas desses eu também não posso falar. Vamos apenas dizer que eu desvendei parte dos mistérios, o que foi muito legal, e fui surpreendida por outra parte.
Mais um livro solo maravilhoso! Mais uma indicação para vocês!


Nota: 5/5.

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