Miloquices: #437: Amante Liberto – Irmandade da Adaga Negra V

Editora: Universo dos Livros

Páginas: 525

Ano: 2011

Sinopse (Skoob):

Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, a guerra explode entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis guerreiros vampiros, defensores de sua raça. O coração gelado de um predador será aquecido mesmo contra a sua vontade...

Destemido e brilhante, Vishous, filho de Bloodletter, possui uma maldição destrutiva e a capacidade assustadora de prever o futuro. Criado no campo de guerra de seu pai, ele sofreu maus tratos e abusos físicos e psicológicos. Membro da Irmandade, ele não se interessa por amor nem emoção, apenas pela batalha com a Sociedade Redutora. Mas, quando uma lesão mortal faz com que fique sob os cuidados de uma cirurgiã humana, a Dra. Jane Whitcomb, ele é levado a revelar a dor que esconde e a experimentar o verdadeiro prazer de pela primeira vez... Até que o destino, que V. não escolheu, o leva para um futuro do qual Jane não faz parte.

Vishous é um Irmão. Vishous tem um poder que é também uma maldição. Vishous tem sentimentos que lhe parecem uma maldição. Vishous descobre algo que lhe abala mais ainda.

V, como é mais chamado pelos Irmãos da Adaga Negra – o grupo de elite vampiresco que protege os demais vampiros –, foi criado por um pai violento e afeito à carnificina. Por isso e por outras razões, V se considera danificado, incapaz de amar de um modo normal e de formar uma família.

Lidando mal com os sentimentos que nutre por um de seus companheiros, ele acaba de acordar de um pesadelo quando descobre que deve ser o Primaz da raça. Esse é um cargo determinado pela Virgem Escriba e que basicamente define alguém de sangue nobre e puro que deve se reproduzir com as Escolhidas, as fêmeas puras da raça e servas da VE. V sabe que não serve para aquele papel, porém aceita o acordo da Virgem, pelo bem da raça.

Antes de poder servir à Virgem Escriba mesmo a contragosto, Vishous precisa sobreviver. Andando pela cidade à noite para espairecer depois de tantas revelações, V se depara com um redutor, seu inimigo, briga e vence, apesar de sair ferido, porém é surpreendido por um tiroteio e, desacordado, acaba em um hospital humano.

Lá ele recebe tratamento de uma das melhores cirurgiãs do local, a Dr. Jane Whitcomb.

Ela cresceu em meio à perfeição. O pai e a mãe exigiam ordem em tudo e eram muito rígidos, a casa estava sempre perfeitamente arrumada. A única pessoa a destoar ali era Hannah, a irmã mais nova de Jane. Ruiva em uma família de loiros e encantadora ao ponto de quebrar as vontades dos pais controladores, era adorada pela irmã, porém aos 10 anos ela se foi.

Jane cresceu e estudou para poder cuidar de pessoas que sofriam de males como sua irmã. Ela está prestes a fazer uma mudança em sua carreira quando recebe Vishous como paciente e ela mal pode imaginar no quanto aquilo vai mudar o seu destino.

Naquele mesmo dia, Jane se vê sequestrada e presa no Buraco, à mercê da Irmandade, por pedido de V. E à contragosto ela se vê cada vez mais interessada naqueles homenzarrões tão diferentes.

Eu adoro o V! E a Jane também!

Ela é massa, porque é uma humana cheia de vontades, que sabe o que quer e que sobreviveu a pais bem porcaria. De decente na casa dela durante a infância só a irmãzinha da Jane mesmo. Jane é daqueles que não tem medo de dizer não para gente obviamente mais forte que ela, seja fisicamente ou em status.

E o Vishous é um dos meus vampirões queridos, né?! Ele não é dos favoritos (oi Z, Butch e Rhage!), mas não está muito longe deles. E ele está no meio de uma das revelações mais bombásticas da série, pelo menos até agora.

Esse volume é bem centrado no casal e nos plots secundários dentro da Irmandade, que são a questão do Primaz, que é o cargo que o V deve assumir para satisfazer a Virgem Escriba e proteger a raça; e a continuação da história do John Mathew. O jovem está mais tranquilo um pouco, mas cada vez mais desesperado para passar pela transição.

O que a gente quase não vê em Amante Liberto são os redutores. A Irmandade enfrenta alguns deles – inclusive tem uma briga mais pesada envolvendo o Phury que vai ser melhor discutida no próximo volume –, mas não tem partes dos líderes em nenhum momento.

Foi uma boa mudança na dinâmica da série, já que tem muitos livros pela frente ainda e tenho certeza que os redutores vão reaparecer com tudo para dar muita dor de cabeça.

A série é aquela dica perfeita para quem gosta de fantasia misturada com muitas cenas calientes de pegar fogo na página do livro para os maiores de 18! (Especialmente nesse volume que tem um tanto de práticas de dominação envolvidas.)

Nota: 5/5!

Série IAN:

Amante Liberto

Amante Consagrado

Amante Vingado

Amante Meu

Amante Libertada

Amante Renascido