Quando eu era criança, gostava muito de assistir Walker,
Texas Ranger, que passava – se não me engano – na Band. Não lembro em que ano
era isso, mas faz bastante tempo, lá pelo fim dos anos 90 e início dos 2000, provavelmente.
(Notem o post “entregação” de idade. rsrs) Só que eu sempre quis ver tudo e não
encontrava em lugar nenhum, até que no começo de maio achei.
Bom, a série foi produzida de 1993 a 2001 e tem como
protagonista/intérprete do tema de abertura/produtor nada mais nada menos que
Chuc Norris, o invencível! (Por favor, entendam a referência ou pesquisem para
eu não me sentir a idosa porque vocês não sabem quem é o cara. kkk)
Para não fugir ao mito, o personagem de Chuck Norris –
Cordell Walker – é um cara fodão (com o perdão da palavra porque não tem uma
melhor). Todos os episódios, praticamente, têm o Chuck Norris enfrentando no
mínimo três caras armados e derrotando eles principalmente com suas habilidades
de faixa preta em sei-lá-quantas artes marciais.
Claro que as situações absurdas e mentirosas ocorrem o tempo
todo, mas tem algumas que chamam mais atenção, como ele derrubar um cara em uma
luta acirrada depois de ser picado muitas vezes por vários escorpiões alegadamente
bastante venenosos, pular de um balão para outro em pleno vôo (se pendurar em
helicóptero para pegar bandido acontece com frequência, então precisavam de
algo diferente, eu acho), e a mais absurda de todas: escapar de um tornado
violento há poucos metros de distância com apenas pequenos arranhões.
Trivette |
Fora isso, tem episódios com pegada fantástica ou mítica.
Como o personagem é meio índio, perdeu os pais ainda criança e foi criado na
reserva onde o pai cresceu, ele tem muita influência do misticismo indígena e
usa isso para resolver alguns casos, além de ver fantasmas vez ou outra. Teve
até episódio com milagre de gente voltando à vida depois de ver anjo.
Então o que, no início, podia ser classificada como uma
série policial procedural (caso da semana) perdeu um pouco dessa classificação
e eu não sei onde encaixar ela bem.
A verdade é que eu tenho muita pena do James Trivette, o
parceiro do Walker. É um personagem muito mal aproveitado diante da excelência
ninja do parceiro e com certeza poderia ter uns plots muito legais. Ele até tem
alguns, mas sempre fica em segundo plano e tudo só se resolve quando o Walker
chega.
Alex Cahill, Walker e Trivette |
Por outro lado, o Chuck Norris usou a série para mostrar um
pouco de seus projetos com artes marciais, como o programa para manter jovens
longe das drogas através do esporte. E ele não fez merchand só de si mesmo, mas
também mostrou outros programas do gênero e eu acredito que isso tenha ajudado
pessoas, especialmente nos EUA. Fora que inspira outros empreendedores e
ativistas sociais a desenvolverem projetos parecidos.
Voltando aos demais personagens, o OTP (one true paring –
casal que todos shipam) é entre o Walker e a promotora Alexandra Cahill. Ela é
uma boa personagem, mulher de vontade própria e espírito forte. Passa por
vários perrengues já que todos os vilões vão aprendendo que ela é o amor do
Walker e visam a coitada. Só não gosto mais dela ainda, porque na maioria das
vezes a Alex fica sem ação só esperando ele chegar para salvá-la.
E aí temos os coadjuvantes, em especial C.D. Parker, dono do
bar que todos frequentam e ranger aposentado que sai em missão como apoio do
Walker e do Trivette de vez-em-quase-sempre. Ele é um senhorzinho muito fofo e
divertido. (Não que ele fosse aceitar ser chamado de senhorzinho. kkk)
Além do trio central, D.C. Parker e dois Rangers que entram nas últimas temporadas. |
Sobre os coadjuvantes tem um ponto que eu exalto até a sétima
ou é oitava temporada, agora não lembro exatamente quando sumiram dois que eu
adorava e fiquei chateada. Até esse ponto, os roteiristas traziam de volta
determinados coadjuvantes que tinham tido um papel interessante e que
encaixavam em determinado novo plot, tiveram dois que se tornaram meio que
regulares por quase uma temporada e sumiram do nada. Puft! Praticamente todos
os coadjuvantes que apareciam de vez em quando tiveram explicação ao serem
tirados da história, mas o Carlos Sandoval e o Trent Malloy simplesmente foram
cortados sem futura menção.
Tirando essa chateação e os momentos “meu senhor, que viagem
foi essa??”, foi divertido rever a série. Ok, devo assumir que a maioria das
piores viagens me fez rir. Não vou indicar, porque é bem difícil encontrar
mesmo, mas eu acho que a Netflix podia procurar e disponibilizar. Deve ter mais
gente que conhece Walker, Texas Ranger além de mim. rsrs
Segundo umas pesquisas que
eu fiz, tem uns filmes relacionados à série, ou protagonizados pelo Chuck como Walker pelo menos, mas desses eu não fui atrás.
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