Editora: Martin Claret
Páginas: 124
Ano: 2005
Sinopse (Skoob):
O cadáver de um homem, nenhuma razão para o crime. É a
primeira investigação de Sherlock Holmes, que fareja o assassino como um “cão
de caça”. Lamentava-se de que “não há mais crimes nem criminosos nos nossos
dias”, quando, nesse instante, recebe uma carta a pedir a sua ajuda — o cadáver
de um homem foi encontrado numa casa desabitada, mas não há qualquer indício de
roubo ou da natureza da morte. Sherlock Holmes não resiste ao apelo, mas sabe
que o mérito irá sempre para a Polícia.
Um Estudo em Vermelho (1887), de Arthur Conan
Doyle (1859- 1930), é a estreia de Holmes. A história foi editada pela primeira
vez na revista Beeton’s Christmas Annual e logo fascinou inúmeros leitores,
para quem o endereço do detetive — 221B Baker Street, Londres — se tornou uma
das ruas mais famosas da literatura. As deduções do investigador são narradas
pelo seu amigo, o Doutor John Watson, uma espécie de Sancho Pança de Holmes.
Livro que cumpriu o item 8 do DRD/13:
ler um livro que foi lançado no ano do seu nascimento.
Achar uma obra para cumprir esse item foi meio complicado.
Tive que recorrer à wikipedia para
acessar uma lista de livros lançados em 1988 (não tenho problemas de assumir
minha idade u.u), daí vi um livro do Irving Wallace e lembrei que minha mãe tem
livros dele, daí fui na estante dela, mas tinha dois outros; então vi um do
Sidney Sheldon e “opa! Minha mãe tem muitos livros dele!”, esse ela também não
tinha. ¬¬ Até que vi o livro do Sir Arthur e fui procurar no quarto dos meus
pais as edições de bolso e achei! \o/ Esse livro está até sendo lido pelo meu
pai, mas eu peguei e li rapidinho. rs
Eu nem estava pensando em ler ele agora, mas estava me
atualizando em Elementary (série do Sherlock Holmes com a Joan Watson que me
diverte) e resolvi ler e conhecer o Sherlock original.
Em Um estudo em
vermelho, os leitores são apresentados ao Dr. John H. Watson, médico ainda
jovem do exército de Sua Majestade, dispensado do serviço por ter tido a saúde
abalada depois de ser baleado. Watson este em Londres e busca um lugar bom e
barato para morar, então encontra um colega da universidade que o leva a travar
conhecimento com o Sr. Sherlock Holmes, que procura alguém para dividir o
pagamento de um apartamento em Baker Street.
O que Watson percebe logo de início é que Holmes tem o
raciocínio rápido e é uma espécie de cientista. Depois ele fica sabendo que
Sherlock é um detetive de consultas, quer dizer, a Scotland Yard o procura
quando quer uma opinião de fora sobre determinados casos.
É assim que ambos se envolvem na investigação de um
assassinato aparentemente estranho, em que há sangue na cena do crime, mas o
morto não mostra ferimentos. Aí Watson acompanha o processo dedutivo empregado
pro Holmes para resolver crimes.
Sherlock Holmes é realmente um personagem carismático e
divertido, assim como Watson é o melhor amigo do qual ele precisava, pois não
crê tanto nas deduções e questiona o detetive, além de ter conhecimentos
médicos que podem vir a ajudar em outros casos.
A história é narrada por Watson em seu diário, o que dá uma
visão externa de Holmes, mas não onisciente ou desconectada do personagem.
Assim, os leitores descobrem os mistérios junto de Watson.
Bem... Eu gostei bastante da leitura, apesar de não ser o
melhor livro investigativo que já li, pois tem um trecho que eu demorei a
entender o que estava sendo contado e que deixou a história um pouco lenta.
Leiam, afinal as aventuras de Sherlock Holmes não são
consideradas clássicos a toa.
Nota: 4/5.
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