Editora: Intrínseca
Páginas: 400
Ano: 2012
Sinopse (Skoob):
Alice e William Buckle se casaram
apaixonados. Mas, dois filhos e quase vinte anos depois, Alice está entediada.
Por isso, quando recebe um convite por e-mail para participar de uma pesquisa
on-line sobre casamentos, ela aceita num impulso. Respondendo às perguntas
enviadas por um pesquisador anônimo e carismático (Pesquisador 101), Alice
(Esposa 22) tem a oportunidade de reexaminar a história do próprio
relacionamento.
Alice Buckle tem quase 45 anos, está casada há 20 e tem dois
filhos: Zoe, de quinze, e Peter, de dez. Ela e o marido, William, já não estão
tão bem quanto antes, estão distantes e o casamento parece se encaminhar
lentamente para o fim.
Depois de pesquisar no Google sobre casamentos infelizes,
Alice recebe um convite para participar de um estudo sobre casamento, onde
responderá a perguntas e conversará com um pesquisador de forma anônima.
Enquanto responde às perguntas do Pesquisador 101 e conversa
on line com ele, Alice revisita seu
passado e os momentos mais marcantes de sua vida com William – como eles se
conheceram, quando começaram a sair, o nascimento dos filhos. Ela fala também
de seu grande trauma – a perda da mãe – e o leitor percebe como isso influência
sua vida de esposa e mãe.
Em meio a essas visitas ao passado, Alice precisa lidar com
a paranoia de achar que o filho é gay e a filha tem transtorno alimentar, mesmo
que as crianças aparentemente não sejam nada disso, e com a demissão de
William.
Alice é muito maluca e em alguns momentos isso me deixou sem
saco para as paranoias dela, mas num geral ela é uma mulher legal. Como é ela
quem narra a história, não dá para ter uma real noção de como é o William e os
outros coadjuvantes, mas eles são bem definidos e mostrados para uma narrativa
em primeira pessoa.
Considerando o teor da história, acredito que quem mais vai
apreciar o livro são mulheres acima dos 20 e com experiência em relacionamentos
longos, mas isso não quer dizer que outros leitores não gostarão.
O livro aborda temas e dúvidas bastante atuais, como o tempo
que passamos conectados hoje em dia e o afastamento que isso pode causar, e que
– de uma maneira ou de outra – estão presentes na vida de todos, o que torna os
personagens mais próximos de pessoas reais.
Apesar de eu ter descoberto o mistério do livro rapidamente,
foi divertido ver a Alice desvendá-lo e acompanhar a reação dela à descoberta. Não
fossem os momentos em que achei ela um pouco sem noção, teria dado nota cinco
ao livro.
Nota: 4/5.
Livro escolhido pela Gisele para o mês de novembro do GBC.
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