Com 18 volumes, não
se trata de um mangá convencional para garotas, tem romance e comédia, só que o
drama é bem marcante. Acredito eu que o mangá foi lançado para um público mais
maduro, já que tem certas cenas quentes com o casal principal. Aos apreciadores
de romance romântico picante, apresento-lhes Black Bird, uma história que gira
em torno de folclore japonês, os youkais (nome geral para criaturas
sobrenaturais japonesas).
Misao Harada é uma
colegial que seria “normal” se não fosse atormentada por espíritos e demônios
(ayakashis) desde os sete anos de idade, não é popular, tem dificuldade em
matemática e duas amigas maravilhosas Mana e Kana. Guarda uma promessa feita
por um garoto, seu vizinho e um pouco mais velho, que conheceu quando criança,
de que ele voltaria por ela por um motivo, motivo esse que ela não consegue
lembrar.
Ao completar 16 anos
a promessa ainda é viva em sua memória, o primeiro amor e a esperança de que
ele realmente volte mantinham-na firme na ideia de esperar pelo garoto. E ela
termina por chegar a conclusão que a espera valeu a pena, porque Kyo Usui
volta, mais lindo impossível! A relação dos dois é meio complicada, porque
Misao não assume logo de cara que gosta de Kyo (até porque ele faz umas coisas
que ela não gosta) e ele não é humano, mais um empecilho para que garota assuma
o sentimento.
Kyo Usui é um tengu,
mas diferente da definição japonesa, a autora (Kanoko Sakurakouji) deu uma bela
aparência a eles (sim, ainda temos os servos do Kyo a citar), possuem apenas as
asas e usam um bico falso quando na sua verdadeira forma, e não orelhas de
elfo, pele vermelha, nariz grande e pontudo ou cabeça de corvo (não quero nem
imaginar como seriam feios, obrigada Sakurakouji!).
Ele é lindo de
morrer, chama bastante atenção na escola, o que faz com que Misao tenha certo
ciúme dele, é engraçado como ainda assim ela não assume que gosta dele. No
decorrer da história acontecem alguns imprevistos como tentarem matar, raptar,
ameaçar a principal, a exemplos: um veterano popular se declarar para ela
estando possuído, na tentativa de matá-la, Kyo chega para salvá-la e cuidar de
seus ferimentos.
Aliás a história é
cheia dos imprevistos e todos nominados: uma garota apaixonada e maldosa
(serpente branca) – Kiyo; um rival no amor que é do clã dos youkos (raposas) –
Kuzunoha; o irmão mais velho de Kyo, deposto do cargo chefe do clã – Soujo...
Soujo, Sagami, Houki,
Buzen, Zenki, Jirou, Saburou, Tarou (esses três últimos são trigêmeos e umas
gracinhas, têm 7 anos) são os servos de Kyo, eles tratam Misao por hime
(princesa) e é cada um mais bonito que o outro, a principal até diz que parecem
integrantes de um host club (estabelecimentos cuja principal atração são os
anfitriões, homens e/ou mulheres treinados para entreter os clientes com
conversas - lembram de Ouran?), haha. O interessante é que um deles tem uma noiva (não direi qual
dos servos, pois é uma surpresa descobrir qual deles é). O nome dela é Ayame, que se torna uma superamiga da Misao, acho uma personagem bem alegre e divertida. (Ela e os trigêmeos aparecem
na última imagem do post.)
Recomendo o mangá
muitíssimo porque gostei bastante, apesar de não ser fã de drama, a trama foi
muito bem desenvolvida. Espero que o post tenha despertado nem que seja só um
pouquinho do interesse de vocês, logo aviso: vale a pena dar uma olhadinha.
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
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