Editora: Intrínseca
Páginas: 318
Ano: 2012
Sinopse (Skoob):
Aos 26 anos, Louisa Clark não tem
muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno
e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Sua
vidinha ainda inclui o trabalho como garçonete num café de sua pequena cidade -
um emprego que não paga muito, mas ajuda com as despesas - e o namoro com
Patrick, um triatleta que não parece muito interessado nela. Não que ela se
importe.
Quando o café fecha as portas, Lou
é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue
trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor tem 35 anos, é
inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de ter
sido atropelado por uma moto, o antes ativo e esportivo Will agora desconta
toda a sua amargura em quem estiver por perto. Sua vida parece sem sentido e
dolorosa demais para ser levada adiante. Obstinado, ele planeja com cuidado uma
forma de acabar com esse sofrimento. Só não esperava que Lou aparecesse e se
empenhasse tanto para convencê-lo do contrário.
Uma comovente história sobre amor e família, Como eu era antes de você mostra,
acima de tudo, a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando
tudo parece acabado.
Louisa Clark mora em uma pequena casa numa pequena cidade no
interior da Inglaterra com os pais, o avô, a irmã e o sobrinho. Ela namora o
mesmo cara há sete anos e trabalha no mesmo café há seis. Se sente feliz com
sua vida como é e não tem perspectivas de mudar. Até que o café fecha e ela se
vê desempregada.
Como é a maior fonte de renda da sua casa e, basicamente,
mantém toda a família – apesar de a irmã e o pai também trabalharem –, ela se
vê desesperada e pressionada a encontrar logo um novo emprego.
Lou não gosta de cuidar de pessoas que precisam de
assistência para tudo – ela, por exemplo, não ajuda muito a mãe a cuidar do avô
que sofreu um derrame –, porém a melhor oportunidade que lhe aparece é para
cuidar de um tetraplégico. Segundo a mãe dele, Camilla Traynor, que é quem faz
a entrevista com Lou, o trabalho não inclui os cuidados básicos de higiene,
pois Nathan – um enfermeiro treinado – faz essa parte.
Louisa termina aceitando o cargo e conhece William Traynor.
Will tem 35 anos e está tetraplégico há dois, desde que foi atropelado por uma
moto em uma manhã chuvosa de Londres. Ele mora num prédio anexo à casa dos pais
e vive isolado ali, saindo apenas para consultas médicas.
Logo de cara, eles não se dão bem. Will sabe porque que a
mãe contratou Lou e não se interessa em conhece-la. Lou, que não tem nenhum
conhecimento de cuidados médicos, se vê arrastada para dentro de uma situação
com a qual não sabe lidar, mas que precisa enfrentar.
Eles passam as primeiras semanas pisando em ovos, até que um
dia Lou explode e percebe que tudo que Will quer é alguém que o trate como uma
pessoa normal. Com o tempo eles começam a se conhecer, por insistência dela, e
passam a entender um ao outro melhor do que qualquer outra pessoa. E isso vai
mudar a vida de ambos para sempre.
Sorri, me emocionei, chorei, fiquei devastada e amei.
Lou era uma jovem acomodada, que passou a vida sendo a
segunda em importância na casa, pois apesar de ser a mais velha, sempre foi
ofuscada pela irmã que era mais inteligente. Porém, ao trabalhar com Will ela
descobre que um mundo muito mais vasto a espera. Tentando ajuda-lo a viver
melhor, Lou passa a pesquisar coisas e muda sua maneira de ver o mundo e até a
si mesma.
Will é determinado, insatisfeito e muito ranzinza. O que é
perfeitamente compreensível dado que ele era um homem superativo e aventureiro
e de repente está preso a uma cadeira, mal movendo um dos braços. Porém, ele
também é inteligente. E mandão. Sarcástico. E também muda durante sua
convivência com Lou, deixando a raiva e a dor de lado e aproveitando um pouco
do que pode agora.
Um personagem de quem não gosto nada é Patrick, namorado da
Lou. Eles simplesmente não combinam. E, mesmo depois de sete anos, ele não a
conhece nem um pouco.
A família dela também não me é muito agradável. O pai faz
comentários depreciativos sobre Lou que simplesmente me irritam. E a irmã é
muito autocentrada. Mas, no fim, eu terminei gostando um pouco deles.
Também não entendo muito o comportamento da família do Will
e, mesmo vindo a entender tudo pelo que eles estavam passando, ainda terminei o
livro sem gostar muito deles.
Sofri muito, mas amei a história. Sabe aquele tipo de coisa
que te deixa triste, mas é lindo e emociona? Pois é. Acho que é assim que eu
definiria Como Eu Era Antes de Você:
tristemente lindo.
Nota: 5/5 – favorito.
Duologia (até onde se sabe, é o que é):
Como Eu Era Antes de
Você
Depois de Você
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