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volumes, tendo um 13º volume que explica a construção da história de Death Note
e tem uma história extra, com outro personagem, Tarô e tirinhas com os
personagens da trama principal. O roteiro foi feito por Tsugumi Ohba, a arte
por Takeshi Obata, e foi publicado pela JBC no Brasil. Death Note é um dos
melhores mangás que já li, tem um suspense policial incrível, com pequenas
pitadas de comédia.
Light
Yagami, 17 anos, está entediado, assim como Ryuk, um dos shinigamis (deus da morte/espírito da morte) que deixa
“acidentalmente” o caderno cair de seu mundo para o mundo dos humanos. Mas não
se trata de um caderno qualquer, o Death Note apresenta instruções de uso, tais
como: ao escrever o verdadeiro nome da vítima, tem que se ter em mente seu
rosto, ou se a causa da morte não for especificada nos próximos 40 segundos,
morrerá de parada cardíaca.
Não
foi fácil para o garoto, ele precisou de uma resistência mental e manter as
aparências, já que é o melhor aluno de todo o Japão. Sendo que teve a ideia de
matar alguém que precisasse morrer, em seu julgamento, ou seja, um criminoso.
Surgiu então o desejo de fazer justiça com as próprias mãos e assim ser o Deus
do novo mundo que estava por vir. Em pouco tempo as pessoas começaram a notar a
existência de um justiceiro, nomearam o defensor de Kira, que deriva de killer
(assassino). Apesar do nome, Light adotou-o, ainda que não fosse de seu gosto.
Kira
começa a cometer assassinatos para “entretenimento” da investigação, como se
fizesse cada caso parte de um quebra-cabeça, até porque estava brincando de
decidir quando e como matar. O que levou ao maior investigador do mundo, L, a
se interessar pelo caso.
L
passa a investigar e desvendar várias coisas, descobre que Kira está no Japão,
mais possivelmente na região de Kanto. Ao usar um falso L – um criminoso
condenado a morte de nome Lind L. Taylor que falava pela televisão ameaçando encontrar
Kira e julgando-o mal – Light, levado pela emoção, o mata e comprova a teoria
de L, que não aparece, mas mostra uma tela branca com um grande L, e somente
sua voz digitalizada que faz um discurso, dizendo basicamente que irá
encontrá-lo e acabar com ele. No mangá, para ficar mais interessante, enquanto
L faz o discurso, Light faz a mesma ameaça e no final eles dizem ser a justiça.
Misa
Amane, que enquadro como uma das personagens principais, é a namorada de Light,
ela sabe de sua verdadeira identidade, dele ser Kira, o que a faz se apaixonar
por ele, deixo em suspense o motivo. Soichiro Yagami, pai de Light é um
excelente policial, Sayu é sua irmã mais nova e as pessoas que estão envolvidas
na investigação também merecem destaque como: Tota Matsuda, Shuichi Aizawa,
Kanzo Mogi, o octeto Yotsuba que é um grupo de diretores empresários que tem
uma ligação com o Kira. Temos também Near e Mello que depois assumem a
investigação, por razão que também não irei contar (Me desculpem, mas acho
superspoiler).
Não
entrei em detalhes, porque apesar do mangá ser famoso, algumas pessoas podem
desconhecer e se interessarem em ler, ou assistir o anime – tem no Netflix e em
outros sites –, que foi uma das melhores adaptações que já vi.
Avaliação:
5/5 (extraordinário e favorito!)
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