Editora: Novo Conceito
Páginas: 310
Ano: 2008
Sinopse (Skoob):
“Como amar de verdade a pessoa que
está comigo, se não consigo esquecer alguém que ficou no passado?”.
O tema deste livro deixa aquela pulga atrás da
orelha, te faz imaginar como seria a vida se tivéssemos feitos outras escolhas.
Esta é uma história para quem algum dia já se perguntou isso.
Em Ame o que é seu o leitor encontrará a história de uma
mulher (Ellen) dividida entre o amor real e aquele fatídico 'E, se'.
O casamento de Ellen e Andy não parece perfeito, ele é
perfeito. São inegáveis a profundidade da devoção mútua e o quanto um esperta o
melhor do outro. Mas por obra do destino, certa tarde, Ellen revê Leo pela
primeira vez em oito anos. Leo, aquele que partiu seu coração sem se explicar,
aquele que ela não conseguiu esquecer.
Quando o reaparecimento dele desperta sentimentos há muito
adormecidos, Ellen se põe a questionar se sua vida atual é de fato como ela
queria que fosse.
O desenrolar da história é contagiante, pois a cada página
acontecem novas cenas que é quase impossível abandonar a leitura, ou ... não se
colocar em seu lugar.
Esse livro é parte do DRD2013, cumprindo o item 12 – ler um livro que ganhei de aniversário. Eu o
ganhei da Lu, em 2011.
Ellen Graham se sente feliz em seu recente casamento com
Andy até que, num dia de inverno, em meio ao trânsito caótico de Nova York,
cruza com Leo, um antigo amor do qual, no fundo – no fundo, não consegue
esquecer.
É aí que seus problemas começam e Ellen passa a questionar
seus sentimentos sobre Andy e Leo e a se perguntar o que seria diferente em sua
vida se ela e Leo tivessem voltado ou mesmo se reencontrado antes.
Eu gosto da Emily Giffin e do modo como ela escreve e cria
personagens tão reais ao ponto de elas poderem ser um vizinha, amiga, parente
ou até você mesma, mas em Ame o que é
seu alguma coisa faltou para que o livro fosse realmente bom.
Eu até sei o que foi: vivacidade, agilidade na história. A
Ellen, narradora e protagonista, divaga muito sobre o que acontece e aconteceu
com ela, deixando a leitura um pouco arrastada. Além disso, acho que a
narrativa seria mais rica se contada em terceira pessoa e se tivéssemos uma
visão melhor das perspectivas de Andy e Leo. E talvez até se soubéssemos um
pouco mais de Margot e Suzanne e dos que as motivou nas suas ações com relação
à Ellen.
De qualquer forma, o livro é interessante e traz uma
importante lição de vida sobre interpretar nossos sentimentos bem e sobre ouvir
de verdade o nosso coração. Eu indico para quem gosta de romances sem muita
comédia e com um pé na verdade humana.
Nota: 3,8/5.
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