Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 378
Ano: 2005
Sinopse (Skoob):
No ano de 2058, a forma mais
popular de entretenimento são os poderosos jogos de realidade virtual. Através
deles, qualquer pessoa é capaz de ingressar facilmente em um mundo fantástico
repleto de prazeres e perigos. A vantagem é que não há riscos; é tudo uma
grande brincadeira, uma mera simulação. Ou, pelo menos, era isso o que todos
pensavam até um brilhante engenheiro aparecer morto.
Em 'Êxtase Mortal', o quarto livro
da famosa série de romances policiais futuristas que Nora Roberts escreve sob o
pseudônimo de J.D. Robb, Eve Dallas - detetive do Departamento de Homicídios da
Cidade de Nova York - descobre que essa morte é apenas uma das peças de um caso
muito mais intrincado do que aparenta.
Pode conter spoilers
dos livros anteriores.
Eve e Roarke estão aproveitando uma viagem de trabalho a um
resort fora do planeta para curtirem um tempo sozinhos, quando um jovem
empregado da empresa de Roarke comete suicídio. Eve, como autoridade policial
superior lá, investiga a morte enquanto a polícia espacial não chega.
Apesar de nada no comportamento recente e nos testemunhos de
quem o conhecia indicar que o jovem era propenso a cometer suicídio, não há
nenhuma prova de crime, então o caso é encerrado. Porém ele não sai da cabeça
de Eve.
Ao voltar para a Terra, a detetive é chamada em outra cena
de provável suicídio, também cometido por uma pessoa que não tinha nenhuma
propensão a se matar, e que não tomou nenhuma providência usualmente feita por
suicidas. Na autópsia, Morris – o legista – descobre uma marca microscópica no
cérebro do morto e mostra à Eve. Ambos acham aquilo bem estranho e, por mais
que tenha outros casos mais óbvios, a Tenente convence o Comandante Whitney a
lhe dar uns dias para investigar melhor o caso.
O caso, nesse volume, é muito curioso. Mas o que mais gosto
em Êxtase Mortal são algumas partes pessoais da história.
Primeiro, mostra mais a relação que existe entre Eve e a
Dra. Mira, a psiquiatra associada ao Departamento de Polícia. Como elas estão
se tornando amigas e como a médica se preocupa com a Tenente. (Para mim, a Mira
se torna mais uma mãe para a Eve que uma amiga. Mas isso é só minha impressão
depois de ter lido todos os volumes já lançados aqui.)
Segundo, em um certo ponto, vemos a visão que Eve tem de
traição. O que leva a uma cena bem fofa entre ela e Roarke. E atrelado a isso,
de certa forma, tem uma criatura que tenta mexer com a cabeça desse casal
maravilhoso e que vai ver que ninguém pode brincar com eles. Muito menos se
aproveitando da Mavis para chegar até eles.
Quem está acompanhando as resenhas da série já deve ter
percebido que eu me ligo muito mais na parte pessoal da vida dos personagens
que nos casos em si. Pois é, faço isso mesmo. Apesar de achar os crimes o
máximo, meu foco geralmente corre para o pessoal. Mas para quem gosta mais da
investigação, não vai se arrepender de ler também.
Nota: 5/5 – favorito!
Série Mortal:
- Nudez Mortal
- Glória Mortal
- Eternidade Mortal
- Êxtase Mortal
- Cerimônia Mortal
- Vingança Mortal
- Natal Mortal
- Conspiração Mortal
- Lealdade Mortal
- Testemunha Mortal
- Julgamento Mortal
- Traição Mortal
- Sedução Mortal
- Reencontro Mortal
- Pureza Mortal
- Retrato Mortal
- Imitação Mortal
- Dilema Mortal
- Visão Mortal
- Sobrevivência Mortal
- Origem Mortal
- Recordação Mortal
- Nascimento Mortal
- Inocência Mortal
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