Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Ano: 2016
Sinopse (Skoob):
Toda a alta sociedade concorda que
não existe ninguém parecido com Hyacinth Bridgerton. Cruelmente inteligente e
inesperadamente franca, ela já está em sua quarta temporada na vida social da
elite, mas não consegue se impressionar com nenhum pretendente.
Num recital, Hyacinth conhece o
belo e atraente Gareth St. Clair, neto de sua amiga Lady Danbury. Para sua
surpresa, apesar da fama de libertino, ele é capaz de manter uma conversa
adequada com ela e, às vezes, até deixá-la sem fala e com um frio na barriga.
Porém Hyacinth resiste à sedução
do famoso conquistador. Para ela, cada palavra pronunciada por Gareth é um
desafio que deve ser respondido à altura. Por isso, quando ele aparece na casa
de Lady Danbury com um misterioso diário da avó italiana, ela resolve traduzir
o texto, que pode conter segredos decisivos para o futuro dele.
Nessa tarefa, primeiro os dois se
veem debatendo traduções, depois trocando confidências, até, por fim, quebrarem
as regras sociais. E, ao passar o tempo juntos, eles vão descobrir que as
respostas que buscam se encontram um no outro... e que não há nada de tão
simples e de tão complicado quanto um beijo.
Gareth St. Clair, segundo filho do Barão Richard St. Clair,
nunca se deu bem com o pai. Sua tática de convivência com o senhor é,
basicamente, encontra-lo o mínimo possível e conversar com ele menos ainda. Porém,
Gareth nunca desobedeceu ao pai tão abertamente. Até que o Barão o intima a
comparecer em casa e diz que ele, aos 18 anos, vai se casar.
O motivo do casamento tão súbito é que a casa Clair está
hipotecada até o último bem possível. Porém esse não é o maior problema, o
Barão quer casar Gareth com Mary Winthrop, uma jovem que o filho conheceu a
vida inteira e sabe que ela não é normal, nunca tendo desenvolvido a maturidade
certa. Gareth fica horrorizado com a ideia de casar com uma moça que nunca vai
deixar de ser criança.
É em meio a sua recusa que Gareth e o pai explodem e um
segredo sórdido é revelado: o Barão acredita que seu segundo filho é, na
verdade, um bastardo. Assim, as relações entre ambos são cortadas
definitivamente. Então dez anos se passam.
Em mais um dos recitais anuais dos Smyte-Smith – que também
podem ser conhecidos como “ritual anual de tortura aos tímpanos” – Hyacinth
Bridgerton se encontra com Lady Danbury. A senhora idosa é conhecida por seu
jeito muito franco, por dar bengaladas em todo mundo e por gostar de
pouquíssimas pessoas. E Hyacinth a adora!
Passando por sua quarta temporada social, Hyacinth já perdeu
a ansiedade com tais eventos e também a empolgação. Tendo recebido apenas 6
propostas de casamento nos anos anteriores, ela não tem muita esperança de
encontrar alguém agora. Até porque, depois de uma autorreflexão, Hyacinth se dá
conta de que os homens podem ter medo dela, mas prefere ficar solteira a estar
com alguém que não compreenda sua inteligência e aceite que ela é muito
opinativa.
Lady Danbury, a mulher que serve de modelo de vida para a
jovem, é nada mais nada menos que avó de Gareth St. Clair. Ele se tornou, nos
últimos dez anos, um notório depravado. Sua reputação era deplorável, porém,
ele perdeu o irmão no último ano e passou a ser o herdeiro do baronato do pai,
o que o tornou um tanto mais atraente para as mães casamenteiras.
Gareth deixa Hyacinth desconcertada. Em várias ocasiões.
E ela não gosta nada de se sentir desconfortável. E ele não
é tão mal quanto sua reputação o faz parecer, afinal, é louco pela avó – isso só
pode ser um bom sinal, é o que a jovem pensa.
Os dois começam a se conhecer melhor quando Hyacinth se vê
envolvida com o processo de tradução do diário de Lady Isabella St. Clair, a
avó paterna e italiana de Gareth, que parece conter vários segredos da família.
Tudo nesse livro é adorável, amável e gritável! (Menos o pai
do Gareth – ô homenzinho insuportável!) E sim, é o meu livro preferido da saga,
junto com o do Colin... Ou talvez um pouquinho mais preferido que o quarto
volume... Estou na dúvida agora...
Enfim! Um Beijo
Inesquecível é extremamente engraçado, o tempo inteiro! Raro ter passado
alguma página sem sorriso nos lábios ou gargalhadas ressoando. Porém, ele
também tem uma carga emocional bem grande, principalmente quando se leva em
conta todos os segredos da família St. Clair que afetam demais o Gareth.
Mas tem uma passagem em especial, mais para o início, em que
Violet conta como foi o momento em que Hyacinth nasceu, que eu quase chorei. Ou
melhor, chorei um pouquinho.
Aliás, duas interações maravilhosas de acompanhar são as da
matriarca Bridgerton com sua filha mais nova e o Gareth com a avó Danbury. Ambas
mostram o quanto esses personagens prezam aqueles que amam. (E também mostra
que a Lady D. não é só uma velha que se deu a liberdade de falar o que quiser
para quem quiser, como ela aparenta em algumas passagens em livros anteriores.)
É leve, mas tem mistério. É engraçado, mas com certas doses
de romance. É tudo que eu amo ver em romances de época.
Se você já gosta dos Bridgertons, aposto que vai se
apaixonar ainda mais pela família lendo o penúltimo volume da saga.
P.S.: Agora quero e não quero o livro do Gregory. Quero porque
é mais um Bridgerton. E não quero porque é o último Bridgerton. Não vou
aguentar me despedir dessa família maravilhosa! T.T
Nota: 5/5 – favoritíssimo!
Série Os Bridgertons:
- O Duque e Eu
- O Visconde que Me Amava
- Um Perfeito Cavalheiro
- Os Segredos de Colin Bridgerton
- Para Sir Philip, com amor
- OConde Enfeitiçado
- Um Beijo Inesquecível
- A Caminho do Altar ~ ainda não lançado no Brasil, previsão para sair em junho/julho.
- The Bridgertons: Happily Ever After ~ esse é um conjunto de novos epílogos para as histórias e não sei se será lançado aqui.
P.P.S.: E pesquisando no site da
Julia, descobri que ela acabou de lançar Because of Miss Bridgerton, que se
passa em 1779, ou seja, antes dos nossos já amados Bridgertons. Mas não descobri
como ele vai se conectar à série original.
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