Páginas: 384
Ano: 2014
Inicialmente, gostaria de dizer que esta foi a primeira obra de Jojo Moyes que li e achei maravilhosa! Foi um presente que minha irmã me deu. Depois de ter assistido “Como eu era antes de você” simplesmente amei o presente, porque já podia esperar algo de bom do livro. O final tem uma reviravolta incrível, que não irei contar, pois sou do time anti spoilers (kkk).
O interessante é que Jojo traz a história de duas mulheres, Sophie Lefèvre e Olivia Halston, em épocas totalmente diferentes. Sophie vive em St. Perónne, sua história se passa na época em que a França foi invadida pelos alemães, o ano é 1916. Ela trabalha num negócio próprio junto com a irmã no bar Le Coq Rouge, mora junto com os pequenos Aurelién, Mimi e sua irmã Hélène.
São tempos difíceis na França, os maridos de Sophie e Hélène foram levados para lutar na guerra e elas sofrem com a espera. O Herr Kommandant ordena que as jovens preparem as comidas para os soldados alemães. Como se não bastasse odiar o fato deles terem tomado a cidade, agora tinham que conviver com eles e, pior, trabalhar para eles.
Sophie sofre muito durante a narrativa de sua história, e acaba se “aproximando” do Kommandant, acredito que pela convivência. Ele tem uma admiração pelo quadro pintado por Édouard que se chama “A garota que você deixou para trás”, cuja a musa inspiradora é a própria Sophie, numa época em que ela era feliz.
Na parte II, Jojo aborda a história de Olivia, carinhosamente chamada de Liv, que se passa em Londres, mais de um século depois do ocorrido com Sophie. A autora mostra o tempo todo o apego que Liv tem ao quadro, já que seu falecido esposo, David, deu a ela. Acho até que Liv se identifica com “A garota” de certa forma.
Então, Liv conhece Paul McCafferty no bar do irmão dele, começam a ter um lance legal. Depois descobre que seu quadro foi reivindicado pela família Lefèvre. Só não direi como, porque é spoiler, tá? Pois chegamos no momento clímax, em que ela terá de enfrentar um processo judicial e o desfecho é surpreendente.
Espero ler outras obras da autora, vou encerrar com uma frase que gostei muito de Édouard: “Nunca conheci a verdadeira felicidade até encontrar você.”.
Nota: 5/5
Resenha por Ana Letícia.
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