Editora: Record
Páginas: 496
Ano: 2011
Sinopse (Skoob):
Lara
Lington sempre teve uma imaginação fértil. Agora ela começa a se perguntar se
está ficando maluca de vez. Meninas normais de vinte poucos anos não veem
fantasmas, né? Pelo menos era o que ela pensava até o espírito da tia-avó
Sadie, que foi uma jovem dançarina de Charleston com ideias avançadas sobre
moda e amor, aparecer misteriosamente com um último pedido: Lara precisa
localizar um colar que foi dela por mais de 75 anos. Só assim tia Sadie poderá
descansar em paz. Além de encontrar a joia, Lara tem que lidar com probleminhas
do dia a dia: a sócia foi curtir um romance em Goa, sua empresa está afundando
e ela acabou de ser abandonada pelo homem “perfeito”. Nesta divertida história,
Lara e Sadie são duas meninas de vinte bem diferentes que vão aprender a
importância dos laços familiares e da amizade.
Sophie Kinsella como sempre é garantia de risadas e muita emoção. Com
as personagens mais loucas dentre os quatro livros individuais dela (os demais
são Lembra de mim, O segredo de Emma Corrigan e Samantha Sweet, executiva dolar), eu tive crises de riso seguidas de momentos em que eu me derretia de
fofura.
Lara Lington está em meio a mudanças na sua vida: abriu uma
empresa própria com Natalie, sua amiga, que abandonou o barco sem maiores
explicações; terminou com o namorado que ainda ama e quer de volta; e agora, está
sendo assombrada pela tia-avó Sadie que morreu aos 105 anos.
Sadie Lancaster acaba de falecer, mas não pode deixar o mundo dos
vivos, pois seu colar preferido está desaparecido. Para recuperá-lo, ela entra
em contato com Lara, e por pouco não enlouquece a sobrinha-neta.
A família Lington não é unida e está dividida em lado rico – tio Bill,
sua esposa e filha – e lado pobre – Lara, os pais e a irmã. Quando Lara se
identifica, sempre perguntam se ela é parente de Bill, o que é bem chato, além
disso ele é todo metido a esperto “porque criou seu negócio de apenas duas
moedinhas”. Dá vontade de mandar ele ir catar coquinho toda vez que vem com
esse papo.
Fora do círculo familiar de Lara, tem a Kate – que é secretária da
empresa de Lara e uma boa amiga para ela – e o Sr. Bronco Americano, ou melhor,
Ed, por quem Sadie fica encantada e faz Lara fazer absurdos para poder sair com
ele.
Em meio a papos sobre as farras da década de 1920, favores
estranhos sobre sair com um desconhecido e procurar um colar, Lara vai se
apegando a Sadie e cometendo loucuras, como acusar enfermeiras de assassinato,
invadir salas de reunião e inventar desculpas sobre micro fones para celular
para justificar o tanto que ela fala sozinha.
Além de tudo isso, ainda há os pepinos do trabalho, com listas de
recrutamento insatisfatórias, clientes com problemas com as regras do trabalho
para o qual foram escolhidos e falta de contatos na área – essa era a
atribuição de Natalie.
Mas, apesar de todos os problemas e das situações absurdas pelas
quais Lara passa por Sadie, é fofo quando vemos as duas se identificarem e se
aproximarem; é legal vermos Lara amadurecer seus sentimentos; é interessante
ver ela encontrar seu próprio estilo de recrutamento.
Sophie Kinsella é garantia de livro bom e foi por isso que eu
peguei Menina de Vinte – para me tirar de uma ressaca literária daquelas! É claro
que funcionou! E acho que Menina de Vinte virou meu livro preferido de todos os
da Sophie. Agora preciso renovar meu estoque dela, porque não tenho mais nenhum
na estante.
E quem nunca leu nada da Sophie, está esperando o quê? Vão ler e
se divertir!
Nota: 5/5 – favoritíssimo!
A ressaca literária parece ter passado, mas a inspiração para
escrever não está muito boa...