Editora: Intrínseca
Páginas: 299
Ano: 2012
Sinopse (Skoob):
Super-rigorosa
e cheia de estilo, Kacey Simon dita as tendências na escola Marquette. Ela anda
com as garotas mais bonitas e populares e tem seu próprio programa de TV no
canal do colégio, dando conselhos e explicando para seus colegas a verdade nua
e crua - quer eles queiram ouvir, quer não.
Mas então uma infecção ocular e uma visita ao
dentista deixam Kacey com óculos fundo de garrafa, a boca cheia de metal e... a
língua prefa. Rejeitada pelos amigos populares, ela despenca da pirâmide social
de forma tão dramática que fica difícil enxergar o topo, mesmo com aquelas duas
lentes de aumento no rosto.
Sem ter mais a quem recorrer, Kacey começa a andar
com uma vizinha nerd e um garoto que leva a vida num ritmo próprio - na
verdade, no ritmo do baterista de sua banda. Ele a quer como sua vocalista, mas
ela está decidida a recuperar seu trono. Será que Kacey vai alcançar o topo
novamente? Ou vai descobrir que chegar ao fundo do poço meio que é... o máximo?
Nesse divertidíssimo romance, Meg Haston conta a história de uma garota malvada
que, com um bom par de óculos, passa a enxergar melhor não só as coisas, mas
também a vida.
O livro deu origem à série de tevê "How
to Rock", recém-lançada pelo canal Nickelodeon.
Imaginem-se como uma garota de 13 anos que é super popular e
tem seu próprio programa de TV na emissora da escola. Agora adicionem uma sexta
infernal com a descoberta de uma infecção ocular causada por falta de cuidado
com a lente de contato. Somem a isso, um sábado pior ainda que inclui uma queda
daquelas no meio dos colegas da escola e uma visita ao dentista.
Tudo ia muito bem na vida de Kacey Simons: ela falava a
verdade nua e crua em seu programa de TV, estava finalizando os ensaios de uma
peça com um par romântico que era seu sonho para primeiro namorado e todos a
adoravam. Até que, em um único fim de semana, ela se viu usando óculos de lente
grossa e aparelho ortodôntico (o freio de
burro – constrangedor para qualquer alma viva desse planeta). E – como se
os novos acessórios não bastassem – Kacey estava falando com a língua presa. u.u’
Agora todos estão rindo dela, até Molly, Liv e Nessa, suas
melhores amigas. Além disso, a reputação de Kacey escorre pelo ralo e ela perde
tudo o que acha importante. Mas a garota é durona e decide recuperar o que lhe
escapou. Para isso, ela se une a Paige – sua ex-melhor amiga – e as duas bolam
um plano para resolver os problemas de Kacey e reeleger Paige no cargo de
presidente do conselho estudantil.
Será que as garotas conseguirão resolver tudo? Descubram
lendo Óculos, aparelho e rock’n’roll.
Kacey almeja ser jornalista e acredita que, como tal,
precisa falar sempre a verdade; para qualquer um. E ela se empenha nisso, ao
ponto de se sentir mal quando mente. O problema é que, na maioria das vezes,
ela é cruel, então, os outros entendem como maldade.
É muito engraçado quando ela dá uma de drama queen ao descobrir que precisa usar óculos por duas semanas pelamor!
Eu uso óculos há 11 anos e nem acho essa aberração toda. e depois, com a
colocação do aparelho a coisa só piora. Aí ela perde a popularidade e os
amigos, mas redescobre uma amizade e conhece pessoas novas.
Óculos, aparelho e
rock’n’roll vem para ensinar que ser verdadeiro é importante, mas que é
preciso saber falar a verdade da maneira certa. Além disso, mostra também como
saber quem são seus amigos de verdade e o quanto a rejeição é ruim.
Indico o livro para a galera de 10 anos em diante, porque traz
lições muito importantes sobre amizade e respeito ao próximo. Além de ser uma
demonstração perfeita da frase “não faça com os outros o que não gostaria que
fizessem com você.”
Acho que preciso aceitar que os jovens de hoje, apesar de
tão jovens – a Kacey tem 13 anos – são ou se acham mais maduros do que
eu quando tinha a mesma idade, porque, os personagens têm umas atitudes de
gente mais velha, ao mesmo tempo em que há picuinhas infantis.
O livro é bastante divertido! Tem uma edição divina, com a
capa que me ganhou totalmente no momento em que bati os olhos nela. E não notei
erros de português! \o/
Leiam, por favor!
P.S.: Eu preciso de um epílogo! Quero mais!
Nota: 4,5/5. – só porque não é o melhor que já li. ;)