Editora: Novo Conceito
Páginas: 445
Ano: 2013
Sinopse (Skoob):
A autora de cinco romances de sucesso, Emily Giffin, lança
uma história inesquecível de duas mulheres, as famílias que a fazem ser quem
são, e a lealdade e o amor que as ligam. Marian Caldwell é uma produtora de
televisão de 36 anos, vivendo seu sonho em Nova York. Com uma carreira
bem-sucedida e um relacionamento satisfatório, ela convenceu todo mundo,
inclusive si mesma, que sua vida está do jeito que ela deseja. Mas uma noite,
Marian atende a porta... para apenas encontrar Kirby Rose, uma garota de 18
anos com a chave para o passado que Marian pensou ter deixado para trás para
sempre. Desde o momento que Kirby aparece na sua porta, o mundo perfeitamente
construído de Marian — e sua verdadeira identidade — será chacoalhado até o
fim, fazendo ressurgir fantasmas e memórias de um caso de amor apaixonado que ameaça
tudo para definir quem ela realmente é. Para a precoce e determinada Kirby, o
encontro vai provocar um processo de descobrimento que a leva ao começo da vida
adulta, forçando-a a reavaliar sua família e seu futuro com uma visão sábia e
doce. Enquanto as duas mulheres embarcam em uma jornada para encontrar o que
está faltando em suas vidas, cada uma irá reconhecer que o lugar no qual
pertencemos normalmente é onde menos esperamos — um lugar que talvez forçamos a
esquecer, mas que o coração se lembra eternamente.
Marian Caldwell está no auge de sua carreira como roteirista
de um programa de TV, um seriado; tem um namorado perfeito cujo único problema
é aparentemente não querer se casar novamente; tem ótimas amigas. Mas uma coisa
martela em sua mente de tempos em tempos: como estará a menininha que ela deu
para adoção? Será que ela tem um bom lar? Será feliz?
Kirby Rose está às beiras da formatura; tem ótimos pais e
uma irmã bem legal; precisa decidir se fará faculdade ou não; porém o que ela
quer mesmo saber é quem são seus pais biológicos: de onde ela vem? Porque ela
não se encaixa em sua família?
São justamente essas dúvidas que Kirby resolve tirar ao
completar 18 anos e ter acesso às informações sobre sua mãe biológica. Então
ela viaja para Nova York e dará a Marian a chance de responder suas próprias
questões.
Sendo bem sincera, eu não sei exatamente o que esperava do
livro, mas com certeza não foi o que recebi. Quer dizer, eu não me desapontei,
mas também não sei dizer se amei. Meio que eu esperava uma coisa e aconteceu
outra. Pelo menos, me passou sentimentos reais e totalmente críveis.
Além disso, o título e o subtítulo – “O lugar ao qual
pertencemos é onde menos esperamos nos encontrar.” – casam perfeitamente com a
história e passam exatamente a mensagem que o livro quer transmitir.
E os personagens... Bem... Eles poderiam ser alguém que você
conhece. Seu vizinho, um colega de escola, até um amigo, ou mesmo você. Tenho
certeza que algumas pessoas vão ler Laços
Inseparáveis e se identificar com algum deles.
Eu gostei principalmente de Kirby, pois ela está em um
momento em que precisa decidir que rumo dar à sua vida, além de lidar com todas
as mudanças que a descoberta de seus pais biológicos traz, e eu estou passando
por um período de “o que fazer de agora em diante?” também, então me
identifiquei um pouco com ela, mas não muito. Apenas o suficiente para ela ser
minha personagem preferida. =)
Marian é uma mulher que precisa se redescobrir, ver se está
indo para onde realmente deseja. Os pais de Kirby precisam encarar a nova
situação e se adequar a ela. Do Conrad eu gosto bastante e para uma resenha
basta dizer isso. rs Charlotte é uma boa menina que provavelmente precisa por
os pés um pouco no chão, mas ela ainda pode “voar”. Philip é um doce e sobre ele
também fico por aqui. Tem também a Belinda e os pais de Marian, mas acho que
vocês descobrirão mais lendo o livro do que minhas divagações.
Se deixem envolver por Laços
Inseparáveis e provavelmente vocês gostarão.
Nota: 3,5/5.
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