Editora: Intrínseca
Páginas: 336
Ano: 2013
Sinopse (Skoob):
Catherine aproveitou a vida de solteira por tempo suficiente
para reconhecer um excelente partido quando o encontra: lindo, carismático,
espontâneo... Lee parece bom demais para ser verdade. Suas amigas concordam
plenamente e, uma por uma, todas se deixam conquistar por ele. Com o tempo,
porém, o homem louro de olhos azuis, que parece o sonho de qualquer mulher,
revela-se extremamente controlador e faz com que Catherine se sinta isolada.
Amedrontada pelo jeito cada vez mais estranho de Lee, Catherine tenta terminar
o relacionamento, mas, ao pedir ajuda aos amigos, descobre que ninguém acredita
nela. Sentindo-se no escuro, ela planeja meticulosamente como escapar dele.
Quatro anos mais tarde, Lee está na prisão e Catherine, agora Cathy, tenta
reconstruir a vida em outra cidade. Apesar de seu corpo estar curado, ela
tornou-se uma pessoa bastante diferente. Obsessivo-compulsiva, vive com medo e
insegura. Seu novo vizinho, Stuart Richardson, a incentiva a enfrentar seus
temores. Com sua ajuda, Cathy começar a acreditar que ainda exista a chance de
uma vida normal. Até que um telefonema inesperado muda tudo. Ousado e poderoso,
convincente ao extremo em seu retrato da obsessão, No escuro é um thriller
arrebatador.
Li a última frase do livro e pensei “mas que p****! Não acredito
que acaba assim! Como pode isso?! Autora f**** da m**! ... É bom... Apesar
disso... Agora que nota eu dou? ...”
Me entenderam? Não? Estão confusos? Eu também fiquei. Na verdade,
acho que fiquei um pouco frustrada, porque queria um final mais novelesco (acho
que essa é a palavra) para esse suspense (eu acho que é um suspense, mas não
sei bem como classificar...).
Apesar disso, gostei bastante da história que é toda narrada
pelo ponto de vista da Cathy – a vítima – revezando passagens do seu presente e
do passado. Não há capítulos propriamente ditos, a narrativa é escrita sem
muito espaço, apenas a data dos fatos narrados dividindo o texto e nos levando
ao passado sofrido ou ao presente de reconstrução.
Não vou resumir a história como geralmente faço e deixo
vocês apenas com a sinopse, pois o mais interessante é descobrir o que
aconteceu à medida que Cathy se sente confortável para contar para as pessoas
com quem se relaciona e, indiretamente, para nós, leitores.
No escuro fala de
medo, de transtorno obsessivo-compulsivo, de violência doméstica e de como
superar traumas aparentemente insuperáveis. Mostra também que amizade e
companheirismo são imprescindíveis. Enfim, aborda assuntos que muita gente não
gosta de discutir.
Para quem não gosta de leituras com o pé na realidade (os
dois, nesse caso), eu não indico. Mas quem gosta de equilibrar seus estilos de
leitura pode arriscar nesse com certeza.
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